quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Feedback

Por: Ricardo Piovan - Consultor Organizacional
No Brasil, apenas 27% dos líderes aplicam formalmente a prática do feedback com seus colaboradores. Dentre os que aplicam, apenas 36% envolvem os colaboradores na definição das ações de desenvolvimento profissional ou correção de conduta que irão beneficiá-los.
Esses dados, que provém de pesquisas feitas por revistas especializadas, mostram o despreparo da maioria dos gestores para a aplicação do feedback, uma poderosa ferramenta de desenvolvimento das equipes de trabalho.
Realizada com objetividade e assertividade, essa prática cria a oportunidade de APROVAR comportamentos das pessoas ou ORIENTÁ-LAS a adotar as práticas e atitudes solicitadas pela organização.
A falta de conhecimento sobre o assunto começa pelo próprio conceito de feedback. Muitos o entendem como “retorno pelo resultado obtido”, quando, na verdade, trata-se do “retorno sobre o comportamento que produz o resultado”. E há uma grande diferença entre uma coisa e outra.
Essa diferença fica bastante clara com um exemplo. Imaginemos que o gestor solicite um relatório a determinado colaborador da equipe, e este produza um trabalho excelente, com informações relevantes que sequer haviam sido solicitadas. Se o gestor parabenizar o colaborador pelo relatório, que é o resultado do trabalho, o colaborador ficará satisfeito, mas não saberá precisamente o que fez para o resultado ser tão bom. Por outro lado, se o gestor exaltar a atitude de exceder as expectativas, o feedback reforçará o comportamento do colaborador, incentivando-o a exceder as expectativas em outras tarefas que realiza.
O mesmo princípio deve ser seguido em situações de feedback de desenvolvimento (erroneamente chamado de “feedback negativo”). Imaginemos que o relatório do colaborador tivesse erros de cálculo e ortografia. Na sessão de feedback, o gestor deve procurar identificar os comportamentos do colaborador que provocaram os erros - por exemplo, falta de atenção a detalhes e má administração de tempo.
Identificados os comportamentos que causam problemas, líder e liderado devem, juntos, elaborar um plano de ação para que as situações indesejáveis não tornem a acontecer. O plano pode incluir ações como leituras ou um treinamento específico para a administração do tempo, por exemplo. É importante frisar que o plano deve ser fruto de um acordo entre líder e colaborador, e não uma imposição do líder. Se a intenção é fazer com que a pessoa se comprometa a realizar determinadas ações, ela deve participar da construção do plano.
A prática do feedback, quando bem aplicada, produz benefícios tangíveis tanto para as pessoas como para as organizações. Prova disso é um dos dados do levantamento “As 500 Melhores e Maiores Empresas do País”, realizado anualmente pela revista Exame. Segundo a pesquisa, receber orientação e/ou aprovação do líder contribui diretamente com a satisfação e a motivação dos colaboradores.
Nessas empresas, com certeza, o feedback positivo é utilizado como recurso para reforçar condutas que produzem bons resultados, enquanto o feedback de desenvolvimento orienta o colaborador a avaliar e modificar comportamentos que o limitam, de modo que ele possa buscar continuamente a melhora de seu desempenho.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ser resiliente é ... poder atravessar crises e adversidades sem se deixar abater por elas;
Ser resiliente é ... conseguir sair das crises mais forte, embora possa estar ferido;
Ser resiliente é ... poder ressignificar o sofrimento e as adversidades e transformá-las em aprendizado para a vida;
Ser resiliente é... poder manter e alimentar a fé e a esperança de que as coisas vão melhorar;
Ser resiliente é... resgatar seus valores e princípios e trazê-los bem perto;
Ser resiliente é... saber que você participa da construção da sua própria história;
Ser resiliente é ... buscar apoio e um ombro amigo nas horas difíceis;
Ser resiliente é... olhar a situação de vários ângulos e escolher o melhor ângulo;
Ser resiliente é ... enxergar o copo meio cheio e não meio vazio;
Ser resiliente é ... resgatar os vínculos significativos da sua história e mantê-los ao seu alcance na memória;
Ser resiliente é ... saber que você não é um ser sozinho no mundo, mesmo que possa parecer;
Ser resiliente é ... se manter conectado à sua essência e àquilo que realmente importa para você na vida;
Ser resiliente é ... ser firme como as montanhas, suave como o vento e maleável como um junco; Ser resiliente é ... alimentar a atitude positiva e deixar morrer de fome a atitude negativa;
Ser resiliente é ... utilizar o potencial criativo;
Ser resiliente é ... acreditar na vida, nas pessoas e em você mesmo;
Ser resiliente é ... descobrir recursos e habilidades antes insuspeitados;
Ser resiliente é ... olhar pra frente e continuar seguindo adiante, a despeito das dificuldades, crises e adversidades.


Desenvolva sua capacidade resiliente!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Importância do Feedback p/ Candidatos.

Prezados Recrutadores

Digamos que sua empresa abriu uma vaga de emprego e, de muitos currículos,apenas alguns são selecionados. O que fazer com os candidatos nãoescolhidos? Devemos responder justificando o motivo da reprovação ousimplesmente mantê-los às sombras do esquecimento?
Coloque-se na posição do candidato. Ele gastou horas e dias para achar suavaga, para preparar o currículo e também para esperar uma resposta. Casovocê simplesmente o esqueça, imagine a sensação horrível do candidato deficar na expectativa de ser chamado para a vaga e a insegurança de saber seo currículo foi analisado ou não, ou mesmo se foi lido. Ainda, eles terãouma impressão negativa da sua empresa.
Além do direito legal de receber um feedback do processo seletivo, o candidato precisa de alguém que lhe oriente sobre sua condição profissional.E essa orientação deve ser responsabilidade do selecionador. Apesar de umfeedback negativo não ser uma boa notícia ao candidato, é uma demonstraçãode preocupação e até agradecimento.
Dê feedback e não demore para fazê-lo. Os candidatos agradecem e você nãofica mal visto por eles.