segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Video do D. Godri

Buscar o topo é não ter medo de viver.
Buscar o topo é amar a vida, respeitar a humanidade e não se curvar diante dos problemas.
Buscar o topo é agir sempre, e reagir às intempéries(perturbação atmosférica).
E, REAÇÃO é ter fé em Deus e amor à Ele.
REAÇÃO é melhorar a cada dia.
REAÇÃO é estar unido à família para que a conquista seja repleta de amor e de verdade....nunca entregue à dicotômica solidão.
REAÇÃO é agir apesar do medo. É fazer o que é certo a pesar das circustâncias.
REAÇÃO é crer no impossível, ver o invisível...
REAÇÃO é viver!!
Então, como diz Godri: Busque o Topo. Viva. Reaja. Aja, Ame a Deus, ame a vida, ame a tua existência. Faça teu melhor, sempre.
TEUS SONHOS SÃO O PRÊMIO!!

domingo, 20 de setembro de 2009

Resiliência - A Rapidez De Se Levantar Após A Queda

Você perdeu o emprego, seu cônjuge pediu o divórcio, algo catastrófico ocorreu para você (acidente, morte de um ente querido, um crime, enchente ...) Como você reage a isto?

Você certamente irá sofrer porque a nós nos foi ensinado que coisas deste tipo nos provocam dores. Você se afunda em si mesmo e pode até chegar a afirmar “que está no fundo do poço”.Para mais, a sociedade como um todo (pais, amigos, parentes, professores) nos ensina que acontecimentos ruins como o erro, a falha ou o fracasso também são coisas horríveis. Mas ninguém nos ensina como aprender com eles e vislumbrar novos caminhos para nos tornarmos melhores, se as coisas vierem a se repetir.Imagine-se agora ocupando um cargo de alta gerência ou superior em uma organização líder de mercado. Certamente você estará sofrendo pressões, cobranças, sobrecarga de tarefas, medo de desemprego e “otras cositas mas” oriundas da globalização e da nova economia. E como você reage a isto?Em qualquer destas situações acima, citadas apenas como exemplos, iremos reagir de acordo com nossas crenças e nossos valores. Mas, o que devemos ter em conta, que é pela mente que iremos perceber tais fatos. E estes fatos irão gerar respostas após serem “filtrados” pelas nossas mentes.Portanto, nossas reações boas ou ruins vão depender de como nossa mente interpreta o evento ou a situação. E isto é algo individual, ou seja, cada ser humano reage de uma maneira. Assim sendo, o estresse pode ser compreendido como a forma de se perceber cada fato ou evento. O que para uns pode representar um risco ou uma fonte de estresse, pode não ser para outros. O que pode, para uns, representar um risco em um determinado momento de suas vidas, pode não sê-lo em outro momento.A diferença está em nossa reação. A vivência de algo negativo nos ensina a reagir de forma diferente e mais serena caso o mesmo evento venha a se repetir, o que faz com que não tenhamos as mesmas reações. E não iremos tê-las porque nos adaptamos, nos reajustamos e aprendemos a reagir de forma mais inteligente para não chegarmos, novamente, “ao fundo do poço”.Esta capacidade humana tem o nome de resiliência. É uma palavra oriunda da Física e definida como a propriedade pela qual a energia armazenada em um determinado corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de uma deformação elástica (Dicionário Aurélio), ou seja, a capacidade de um corpo voltar ao seu estado normal após ter sofrido uma pressão (deformação) que foi removida.Em Ciências Sociais, a resiliência é “uma qualidade de resistência e perseverança da pessoa humana face às dificuldades que encontra.. Em Medicina, é “a capacidade que o indivíduo tem de resistir, por si próprio ou por medicamentos, a uma doença, infecção ou intervenção”.Em Biologia, é “a capacidade que a natureza tem de se reorganizar após passar por uma situação de devastação).Em Psicologia é “a capacidade que o ser humano tem em superar situações adversas (perdas, estresse, crises) com o mínimo de disfuncionalidade no seu comportamento, adaptando-se ou ajustando-se à nova situação”.O Dr.Alberto D’Auria nos fornece o seguinte exemplo: “um indivíduo submetido a situações de crises, estresse ou perdas e que sabe vencer sem lesões severas (rachaduras) é um resiliente Já aquele(a) que não possui resiliência é chamado(a) “homem ou mulher de vidro”, que se “quebra” ao ser submetido a pressões e situações estressantes. A idéia de resiliência pode ser comparada às modificações da forma de uma bexiga parcialmente inflada: se comprimida, adquirindo as formas mais diversas e retornando ao seu estado inicial após a remoção das pressões exercidas sobre a mesma”.Já Tavares, define resiliência como “a capacidade de responder de forma mais consistente aos desafios e dificuldades, de reagir com flexibilidade e capacidade de recuperação diante de desafios e circunstâncias desfavoráveis, obtendo uma atitude otimista, positiva e perseverante e mantendo um equilíbrio dinâmico durante e após os embates”.Deste modo, resiliência é a capacidade que o indivíduo possui em saber lidar com pressões e situações difíceis e adversas, sem prejuízo de sua saúde física e de seu equilíbrio emocional. Quem é resiliente consegue recuperar-se após vencer cada desafio. E, quanto mais resiliente é a pessoa, menor será o índice de doenças e maior será seu desenvolvimento pessoal.Resiliência significa equilíbrio entre tensão e capacidade de lutar, além de servir de aprendizado para estarmos preparados quando outra situação adversa acontecer. Pessoas resilientes abrem-se para outro nível de consciência.Atualmente, várias organizações têm fornecido ferramentas e treinamentos nesta área, pois aquele colaborador que não desenvolve a resiliência poderá apresentar queda de produtividade e desenvolvimento de doenças. Com isto, todos os colaboradores e líderes terão a oportunidade de aumentar o conhecimento de si mesmos, mudar suas respostas, tanto comportamentais como emocionais, diminuir a ansiedade e o estresse frente as adversidades e aumentar sua confiança quando incertezas se fizerem presentes.
COMO DESENVOLVER E/OU AUMENTAR A RESILIÊNCIA
O Dr. Alberto D’Auria fornece as seguintes orientações:
  • mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade;
  • aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação;
  • praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição;
  • procurar manter o lar em harmonia, pois isto representa “o ponto de apoio para recuperar-se”;
  • aproveitar parte do tempo para ampliar conhecimentos, pois isto aumenta a autoconfiança;
  • assumir riscos (ter coragem), pois não adianta brigar com os problemas mas enfrenta-los para não ser destruído por eles;
  • tornar-se um(a) “sobrevivente” repleto(a) de recursos no mercado de trabalho;
  • usar a criatividade e a imaginação para quebrar a rotina e mudar seus hábitos para resolver situações imprevistas, adversas e delicadas;
  • transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom e melhor;
  • apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas);
  • separar bem quem você é e o que você faz;
  • permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer para, em seguida, retornar ao seu estado original.

VANTAGENS

O desenvolvimento da resiliência pode proporcionar ao ser humano as seguintes vantagens:

*permitir nossa reciclagem pessoal através da renovação de nossas energias e da *reintegração ou ajustamento à uma nova realidade;
*fornecer a oportunidade de curar velhas feridas;
*descobrir novas formas de lidar com a vida e de nos organizarmos de modo mais eficaz;
*melhor preparação para lidarmos com pressões;
*fornecer meios de reduzir pressões desnecessárias, reconhecendo como são criadas e mantidas;
*desenvolver a capacidade que cada um tem de se adequar e flexibilizar às situações sem perder seus objetivos.

A resiliência fortalece o desempenho mantendo as habilidades e competências necessárias para que o indivíduo continue seu aprendizado, seu desenvolvimento e ascenção de sua carreira profissional.

CARACTERÍSTICAS DA PESSOA RESILIENTE

Para Frederic Flach, as características da pessoa resiliente são:

*capacidade de aprender;
*auto-respeito;
*criatividade na solução de problemas;
*habilidade em recuperar a auto-estima quando diminuída ou temporariamente perdida;
*independência de espírito: autonomia;
*liberdade e interdependência;

Habilidade de fazer e manter amigos; disposição para sonhar; bom senso de humor; grande variedade de interesse. Comece a prestar mais atenção a você mesmo quando situações adversas, como um acontecimento do passado lhe trouxer lembranças amargas ou ser acometido por uma doença ou uma perda, ou ... e você ficar “para baixo” ou deprimido. Este é o momento que a vida está lhe dando para saber, realmente, se você é resiliente ou não.Ou, como afirma Kelly Young: “o problema não é o problema. O problema é sua atitude com relação ao problema”.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Empreender e inovar: uma decisão difícil, mas viável





Ouve-se, com freqüência, o comentário de que o brasileiro é um empreendedor nato. Em poucos países do mundo, existiria tanta gente com a disposição e o entusiasmo para lançar seu próprio negócio. Mesmo assim, dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que 56% dos novos negócios fecham as portas antes de completar três anos de vida. O que há de errado, então?
A resposta óbvia é a de que nem sempre a empreitada é bem lançada. Abrir um negócio próprio, empreender, não deve ser algo para o qual se foi empurrado por uma situação extrema, como quando se perde o emprego e não há perspectivas de outro no horizonte. Como tantas coisas na vida, empreender tem o momento certo. E, especialmente, deve-se estar bem preparado para enfrentar os desafios que, inevitavelmente, surgirão.
O objetivo, aqui, é o de alertar. Acho o empreendedorismo um elemento importantíssimo para o desenvolvimento pessoal e profissional do indivíduo. Mais do que isso. É algo essencial para o crescimento do país. O que defendo é a conscientização plena do candidato a empresário para a necessidade de conhecer e estar preparado para os obstáculos existentes em sua nova carreira.
Para isso, não basta apenas olhar para o mercado. Estar capacitado para enfrentar esses desafios exige uma habilidade mais poderosa do que os nossos cinco sentidos, que é a consciência. Cada pessoa tem a sua percepção de quais são as suas possibilidades em um empreendimento. Ser bem-sucedido é ter consciência dos caminhos para a realização (sejam eles bons ou ruins). Assim, o candidato a empresário pode definir quais são as áreas que ele deve continuar progredindo e quais são os setores que ele tem que desenvolver para conquistar seu objetivo dentro do mercado.
Abrir a própria empresa equivale a expor-se a riscos. Os perigos e os desafios vão aparecer diariamente, queiramos ou não. A escolha da área na qual o empreendedor vai investir seus esforços é apenas parte desse processo. Há quem tome a decisão pensando apenas no potencial de lucro do investimento. Não é o correto. É preciso também pensar em algo que a pessoa goste de fazer. A motivação e o entusiasmo não devem cessar, nunca.
Nem tudo precisa ser intuitivo nas avaliações do empreendedor. Hoje já existem ferramentas que o auxiliam a determinar suas tendências e preferências de trabalho. O Team Management Profile (TMP), por exemplo, separa perfis de profissionais com relação a oito características básicas. Essas características são:
- a promoção, a maneira como o interessado vende suas idéias para outras pessoas;- o desenvolvimento, o jeito como molda e estrutura os conceitos;- a organização, a forma como se planejam as ações para serem realizadas e como se encaminham as idéias para a concretização;- a produção, ou a reunião de esforços para alcançar resultados;- a inspeção, ou como verificar as atividades para que não ocorram erros nos processos;- a manutenção, ou estabelecimento de padrões para sustentar a eficiência do trabalho;- a consultoria, ou formas de obter e receber informações;- a inovação, o empenho em sempre procurar melhorar a forma como as coisas são feitas.
Empreendedores são desejavelmente pessoas observadoras, criativas, otimistas, que transformam em realidade ações que muitas vezes nem tinham sido pensadas. É importante sublinhar, também, as condições específicas do Brasil, um país grande e diversificado, onde sempre surgem oportunidades. Para aproveitá-las, é fundamental estar atento a novas tendências.
Uma pessoa que aprecio muito, João Fernandes, presidente de uma empresa de sucesso no ramo da construção do Rio de Janeiro, a Cofix, costuma dizer que empreendedorismo não se aprende na escola. “A pessoa já nasce com esta ambição”, repete ele. João nem sabe quando a intenção de criar algo diferente se cristalizou dentro dele, mas lembra que quando tinha cinco anos, ganhou dos pais uma caixa de lápis de cor. No dia seguinte, estava no quintal, espetando os lápis na terra. Queria que nascessem árvores coloridas.
O conselho que João dá a quem está começando é nunca desistir. Há adversidades sobre as quais ele não tem controle, como períodos de inflação e estagnação na economia. “Ações negativas não ajudam ninguém a corrigir os rumos. O líder deve ter visão de longo prazo, pensar rápido, ter flexibilidade”, conta. “Ser transparente, ter foco nas inovações, ser criativo e ter paixão pelo que faz”, acrescenta.
Ele continua: “Atualizar-se sempre, deixar de ser sonhador para ser um realizador de sonhos, ser disciplinado e disciplinador, acreditar que velhos caminhos levam sempre aos mesmos lugares e ter em mente que precisa gerar benefícios econômicos, sociais e ambientais, assumir hoje posições com quais será possível ter condições de sobrevivência amanhã”.
Muitas pessoas querem começar um negócio, mas nunca se aventuram. Outras se lançam em planos sem base e logo desistem. Há ainda os que, com medo, preferem não se arriscar. Nenhuma dessas posições é boa. O grande desafio é desenvolver a capacidade de acreditar em si mesmo e, ao mesmo tempo, ter humildade para não se superestimar e ouvir opiniões de quem tem conhecimento e experiência.
Há ocasiões, sem dúvida, em que o melhor é ser orientado. Nada é demais nessa hora. O sucesso do negócio depende de se estar bem preparado, não só profissionalmente, mas também de maneira emocional e intelectual. Atualizar-se constantemente, inclusive recorrendo a treinamentos adequados, pode ser o caminho. Com isso, o candidato a empreendedor terá mais informações para tomar decisões e encarar o novo desafio, além de encaminhar-se, com mais segurança, para o sucesso.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

GESTOS

Video muito bom que busquei no site da Revista Voce S/A. Dicas de uma fonoaudióloga. Espero que gostem, é muito interessante!


sábado, 5 de setembro de 2009

ENQUANTO SÓCRATES DORME

“Só sei que nada sei”. Segundo Sócrates, reconhecer a própria ignorância é a condição fundamental para podermos aprender. Não apenas o fato de reconhecer, mas principalmente ir em busca do conhecimento.
Ora, de um lado está a procura da verdade, que é a retirada das máscaras que encobrem, não somente nossa mente, mas também a nossa alma. De outro lado está nosso cérebro que assimilou um falso conhecimento e nossa alma protege esse pseudo saber. Em nossa mente está instalada uma imensidão de saberes que acreditamos terem sido elaborados e conceituados por nós.
Podemos observar no dia a dia que a maioria das pessoas está sempre com a cabeça cheia de idéias, e muitas dessas pessoas são até radicais em afirmar que estão certas e que não abrem mão dessa forma de pensar. Quando temos oportunidade de dialogar mais profundamente com uma dessas pessoas, começamos a perceber, que na verdade essa forma de pensar, de entender, não é sua. Essa forma de pensar foi incutida pelo meio em que vive; pelo Sistema. E o que é o Sistema? O que ele nos oferece? O sistema existe para nos servir ou é ele que se serve de nós?
Realmente, “Só sei que nada sei”. Podemos ver se formos analisar, que tudo o que fazemos porque acreditamos ser certo; ser correto, nada mais é do que seguir o que foi previamente estabelecido. Se formos analisar, veremos que também as instituições existem para servirem ao Estado. Se tivermos condições de analisar, então, vamos lá, vamos acordar e vamos reconhecer nossa ignorância.
Reconhecer nossa ignorância significa bater de frente com os conceitos, com as definições que temos sobre todas as coisas, e perceber que não estão tão certas como pensávamos. É claro que isso não é fácil, afinal, nós teremos que, realmente, nos recolhermos e ir até o fundo da nossa alma. É lá que se encontram as raízes de tudo. Nossos conceitos, nossas definições, são formulados de acordo com o que sentimos e, questioná-los significa mexer na nossa alma. Mas, se existe a possibilidade de fazer com que isso aconteça e melhore a nossa visão, com certeza, valerá a pena.
Que Sócrates durma tranqüilo.