quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Feedback

Por: Ricardo Piovan - Consultor Organizacional
No Brasil, apenas 27% dos líderes aplicam formalmente a prática do feedback com seus colaboradores. Dentre os que aplicam, apenas 36% envolvem os colaboradores na definição das ações de desenvolvimento profissional ou correção de conduta que irão beneficiá-los.
Esses dados, que provém de pesquisas feitas por revistas especializadas, mostram o despreparo da maioria dos gestores para a aplicação do feedback, uma poderosa ferramenta de desenvolvimento das equipes de trabalho.
Realizada com objetividade e assertividade, essa prática cria a oportunidade de APROVAR comportamentos das pessoas ou ORIENTÁ-LAS a adotar as práticas e atitudes solicitadas pela organização.
A falta de conhecimento sobre o assunto começa pelo próprio conceito de feedback. Muitos o entendem como “retorno pelo resultado obtido”, quando, na verdade, trata-se do “retorno sobre o comportamento que produz o resultado”. E há uma grande diferença entre uma coisa e outra.
Essa diferença fica bastante clara com um exemplo. Imaginemos que o gestor solicite um relatório a determinado colaborador da equipe, e este produza um trabalho excelente, com informações relevantes que sequer haviam sido solicitadas. Se o gestor parabenizar o colaborador pelo relatório, que é o resultado do trabalho, o colaborador ficará satisfeito, mas não saberá precisamente o que fez para o resultado ser tão bom. Por outro lado, se o gestor exaltar a atitude de exceder as expectativas, o feedback reforçará o comportamento do colaborador, incentivando-o a exceder as expectativas em outras tarefas que realiza.
O mesmo princípio deve ser seguido em situações de feedback de desenvolvimento (erroneamente chamado de “feedback negativo”). Imaginemos que o relatório do colaborador tivesse erros de cálculo e ortografia. Na sessão de feedback, o gestor deve procurar identificar os comportamentos do colaborador que provocaram os erros - por exemplo, falta de atenção a detalhes e má administração de tempo.
Identificados os comportamentos que causam problemas, líder e liderado devem, juntos, elaborar um plano de ação para que as situações indesejáveis não tornem a acontecer. O plano pode incluir ações como leituras ou um treinamento específico para a administração do tempo, por exemplo. É importante frisar que o plano deve ser fruto de um acordo entre líder e colaborador, e não uma imposição do líder. Se a intenção é fazer com que a pessoa se comprometa a realizar determinadas ações, ela deve participar da construção do plano.
A prática do feedback, quando bem aplicada, produz benefícios tangíveis tanto para as pessoas como para as organizações. Prova disso é um dos dados do levantamento “As 500 Melhores e Maiores Empresas do País”, realizado anualmente pela revista Exame. Segundo a pesquisa, receber orientação e/ou aprovação do líder contribui diretamente com a satisfação e a motivação dos colaboradores.
Nessas empresas, com certeza, o feedback positivo é utilizado como recurso para reforçar condutas que produzem bons resultados, enquanto o feedback de desenvolvimento orienta o colaborador a avaliar e modificar comportamentos que o limitam, de modo que ele possa buscar continuamente a melhora de seu desempenho.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ser resiliente é ... poder atravessar crises e adversidades sem se deixar abater por elas;
Ser resiliente é ... conseguir sair das crises mais forte, embora possa estar ferido;
Ser resiliente é ... poder ressignificar o sofrimento e as adversidades e transformá-las em aprendizado para a vida;
Ser resiliente é... poder manter e alimentar a fé e a esperança de que as coisas vão melhorar;
Ser resiliente é... resgatar seus valores e princípios e trazê-los bem perto;
Ser resiliente é... saber que você participa da construção da sua própria história;
Ser resiliente é ... buscar apoio e um ombro amigo nas horas difíceis;
Ser resiliente é... olhar a situação de vários ângulos e escolher o melhor ângulo;
Ser resiliente é ... enxergar o copo meio cheio e não meio vazio;
Ser resiliente é ... resgatar os vínculos significativos da sua história e mantê-los ao seu alcance na memória;
Ser resiliente é ... saber que você não é um ser sozinho no mundo, mesmo que possa parecer;
Ser resiliente é ... se manter conectado à sua essência e àquilo que realmente importa para você na vida;
Ser resiliente é ... ser firme como as montanhas, suave como o vento e maleável como um junco; Ser resiliente é ... alimentar a atitude positiva e deixar morrer de fome a atitude negativa;
Ser resiliente é ... utilizar o potencial criativo;
Ser resiliente é ... acreditar na vida, nas pessoas e em você mesmo;
Ser resiliente é ... descobrir recursos e habilidades antes insuspeitados;
Ser resiliente é ... olhar pra frente e continuar seguindo adiante, a despeito das dificuldades, crises e adversidades.


Desenvolva sua capacidade resiliente!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Importância do Feedback p/ Candidatos.

Prezados Recrutadores

Digamos que sua empresa abriu uma vaga de emprego e, de muitos currículos,apenas alguns são selecionados. O que fazer com os candidatos nãoescolhidos? Devemos responder justificando o motivo da reprovação ousimplesmente mantê-los às sombras do esquecimento?
Coloque-se na posição do candidato. Ele gastou horas e dias para achar suavaga, para preparar o currículo e também para esperar uma resposta. Casovocê simplesmente o esqueça, imagine a sensação horrível do candidato deficar na expectativa de ser chamado para a vaga e a insegurança de saber seo currículo foi analisado ou não, ou mesmo se foi lido. Ainda, eles terãouma impressão negativa da sua empresa.
Além do direito legal de receber um feedback do processo seletivo, o candidato precisa de alguém que lhe oriente sobre sua condição profissional.E essa orientação deve ser responsabilidade do selecionador. Apesar de umfeedback negativo não ser uma boa notícia ao candidato, é uma demonstraçãode preocupação e até agradecimento.
Dê feedback e não demore para fazê-lo. Os candidatos agradecem e você nãofica mal visto por eles.

sábado, 14 de novembro de 2009

Onde está a inteligência emocional do profissional de hoje?

Equilibrar as emoções pode ajudar no dia-a-dia.

Por: Stefi Maerker .

De todas as formas de manifestação de estresse, gerado pelo difícil momento econômico em que estamos vivendo, acredito que a forma mais comum seja o desequilíbrio emocional. O limiar de frustração das pessoas já está quase no limite, o que as faz perder o controle de suas emoções com acontecimentos pequenos, que muitas vezes acabam atuando apenas como gota d'água. Isso tem ocorrido em vários ambientes e setores, deixando de ser um acontecimento específico para se tornar um fator preocupante.

Fala-se tanto de Inteligência Emocional no trabalho, no entanto, acredito que a maior parte dos profissionais não traz, realmente, este conceito para a sua vida prática. Talvez isto ocorra porque entendem que o controle das emoções deve ser aplicado apenas por quem trabalha com gestão de pessoas ou simplesmente pela falta de consciência da grande relevância que essas duas pequenas palavras podem ter na carreira profissional da grande população.

Outro dia, estava num consultório médico, quando um paciente literalmente deu um chilique porque chegou antes e a médica não podia atendê-lo imediatamente. Uma profissional deu escândalos quando não encontrou alguém à sua disposição para acertar detalhes contábeis com ela no tempo que dispunha naquele dia, outra deixou um curso alterada porque não concordava com a opinião dos demais num dos assuntos discutidos. Uma empresa comentou comigo que tem hoje 20 pessoas afastadas por depressão, num quadro de 120 funcionários...

O que está acontecendo para que as pessoas percam o controle?

Trabalhamos em equipe – dentro e fora da empresa. Numa época em que as palavras de maior validade são networking e parceria, pessoas e profissionais esquecem-se de avaliar as conseqüências de seus atos e de visualizar suas situações dentro de um contexto maior. Se o fizessem, teriam acesso a uma série de outras opções e decisões que poderiam ter sido tomadas no lugar daquela explosão impetuosa e impensada.

É preciso que haja um mínimo de equilíbrio emocional para continuar a vida em sociedade, um trabalho com bons resultados, parcerias de sucesso, evitando, assim, desgastes e rupturas. O sucesso depende de um conjunto de habilidades, entre elas a de equilíbrio emocional e de relacionamentos. É a somatória dessas competências que importa. De que adianta um excelente executivo, com faculdade de primeira linha, domínio de três idiomas, MBA e exposição internacional se o (a) profissional não tem equilíbrio emocional para conduzir negociações, agüentar e superar frustrações, vencer obstáculos e crises e ainda motivar sua equipe?

Cursos, livros, eventos, gurus ajudam, mas não fazem milagres. É preciso que cada um repense sua atitude e se reposicione frente ao mercado, para não perder de vista seu foco. Hoje, o mundo gira em termos de resultados, não podemos mais nos dar ao luxo de tomar atitudes impensadas sem balancear suas conseqüências. A falta de equilíbrio entre as diversas competências individuais pode atrapalhar o desenvolvimento dos projetos de sua empresa e comprometer resultados.

Stephen R. Covey, em seu livro Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficazes , diz que há um espaço entre o que acontece com você e sua reação ao que acontece com você. Neste espaço está sua capacidade em escolher as melhores respostas e definir seu destino.

No mundo de hoje a mudança é nossa única certeza, os prazos são menores e as pressões ainda maiores. Não conseguimos escolher as coisas que nos acontecem, algumas boas, outras más, porém todos nós podemos escolher nossa resposta ao que nos acontece. Você é fruto de suas ações, por isso sugiro alguns comportamentos que podem fazer a diferença para equilibrar suas emoções:

1- Experimente parar tudo o que está fazendo agora.
2- Fuja da tentação de querer todo mundo concordando com você.
3- Pare de reclamar dos seus prazos finais.
4- Não se irrite com a burocracia.
5- Elimine o hábito de fazer promessas que não vai cumprir.
6- Não deixe as pessoas esperando.
7- Pare de querer estar na praia, no cinema, com a cabeça em outro projeto.
8- Tire suas folgas.

As pessoas se esquecerão do que você disse, as pessoas se esquecerão do que você fez, mas as pessoas nunca se esquecerão de como você as fez sentir.


* Stefi Maerker é diretora da SEC Secretary Search & Training - consultoria especializada no recrutamento, seleção e treinamento de secretárias. É também autora dos livros Mulheres de Sucesso - Os Segredos das Mulheres Que Fizeram História e Secretária - Uma Parceria de Sucesso

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Fonte: Parte do Artigo – Construindo o Conceito de Competência




Por: Maria Tereza Leme Fleury e Afonso Fleury

Figura 1: Competências como Fonte de Valor para oIndivíduo e para a Organização




A noção de competência aparece assim associada a verbos como: saber agir,mobilizar recursos, integrar saberes múltiplos e complexos, saber aprender, saberengajar-se, assumir responsabilidades, ter visão estratégica. Do lado da organização,as competências devem agregar valor econômico para a organização evalor social para o indivíduo.
Definimos assim competência: um saber agir responsável e reconhecido,que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos ehabilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social aoindivíduo.O que significam os verbos expressos neste conceito? A seguir (inspirado na obra de Le Boterf) propõe algumas definições.

Competências para o Profissional
Saber agir
Saber o que e por que faz.
Saber julgar, escolher, decidir.
Saber mobilizar recursos
Criar sinergia e mobilizar recursos e competências.
Saber aprender Trabalhar o conhecimento e a experiência,
rever modelos mentais;
saber desenvolver-se.
Saber engajar-se e comprometer-se
Saber empreender, assumir riscos.
Comprometer-se.
Saber assumir responsabilidades
Ser responsável, assumindo os riscos ec onseqüências de suas ações e sendo
por isso reconhecido.
Ter visão estratégica
Conhecer e entender o negócio da organização,
o seu ambiente,
identificando oportunidades
e alternativas.





segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Video do D. Godri

Buscar o topo é não ter medo de viver.
Buscar o topo é amar a vida, respeitar a humanidade e não se curvar diante dos problemas.
Buscar o topo é agir sempre, e reagir às intempéries(perturbação atmosférica).
E, REAÇÃO é ter fé em Deus e amor à Ele.
REAÇÃO é melhorar a cada dia.
REAÇÃO é estar unido à família para que a conquista seja repleta de amor e de verdade....nunca entregue à dicotômica solidão.
REAÇÃO é agir apesar do medo. É fazer o que é certo a pesar das circustâncias.
REAÇÃO é crer no impossível, ver o invisível...
REAÇÃO é viver!!
Então, como diz Godri: Busque o Topo. Viva. Reaja. Aja, Ame a Deus, ame a vida, ame a tua existência. Faça teu melhor, sempre.
TEUS SONHOS SÃO O PRÊMIO!!

domingo, 20 de setembro de 2009

Resiliência - A Rapidez De Se Levantar Após A Queda

Você perdeu o emprego, seu cônjuge pediu o divórcio, algo catastrófico ocorreu para você (acidente, morte de um ente querido, um crime, enchente ...) Como você reage a isto?

Você certamente irá sofrer porque a nós nos foi ensinado que coisas deste tipo nos provocam dores. Você se afunda em si mesmo e pode até chegar a afirmar “que está no fundo do poço”.Para mais, a sociedade como um todo (pais, amigos, parentes, professores) nos ensina que acontecimentos ruins como o erro, a falha ou o fracasso também são coisas horríveis. Mas ninguém nos ensina como aprender com eles e vislumbrar novos caminhos para nos tornarmos melhores, se as coisas vierem a se repetir.Imagine-se agora ocupando um cargo de alta gerência ou superior em uma organização líder de mercado. Certamente você estará sofrendo pressões, cobranças, sobrecarga de tarefas, medo de desemprego e “otras cositas mas” oriundas da globalização e da nova economia. E como você reage a isto?Em qualquer destas situações acima, citadas apenas como exemplos, iremos reagir de acordo com nossas crenças e nossos valores. Mas, o que devemos ter em conta, que é pela mente que iremos perceber tais fatos. E estes fatos irão gerar respostas após serem “filtrados” pelas nossas mentes.Portanto, nossas reações boas ou ruins vão depender de como nossa mente interpreta o evento ou a situação. E isto é algo individual, ou seja, cada ser humano reage de uma maneira. Assim sendo, o estresse pode ser compreendido como a forma de se perceber cada fato ou evento. O que para uns pode representar um risco ou uma fonte de estresse, pode não ser para outros. O que pode, para uns, representar um risco em um determinado momento de suas vidas, pode não sê-lo em outro momento.A diferença está em nossa reação. A vivência de algo negativo nos ensina a reagir de forma diferente e mais serena caso o mesmo evento venha a se repetir, o que faz com que não tenhamos as mesmas reações. E não iremos tê-las porque nos adaptamos, nos reajustamos e aprendemos a reagir de forma mais inteligente para não chegarmos, novamente, “ao fundo do poço”.Esta capacidade humana tem o nome de resiliência. É uma palavra oriunda da Física e definida como a propriedade pela qual a energia armazenada em um determinado corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de uma deformação elástica (Dicionário Aurélio), ou seja, a capacidade de um corpo voltar ao seu estado normal após ter sofrido uma pressão (deformação) que foi removida.Em Ciências Sociais, a resiliência é “uma qualidade de resistência e perseverança da pessoa humana face às dificuldades que encontra.. Em Medicina, é “a capacidade que o indivíduo tem de resistir, por si próprio ou por medicamentos, a uma doença, infecção ou intervenção”.Em Biologia, é “a capacidade que a natureza tem de se reorganizar após passar por uma situação de devastação).Em Psicologia é “a capacidade que o ser humano tem em superar situações adversas (perdas, estresse, crises) com o mínimo de disfuncionalidade no seu comportamento, adaptando-se ou ajustando-se à nova situação”.O Dr.Alberto D’Auria nos fornece o seguinte exemplo: “um indivíduo submetido a situações de crises, estresse ou perdas e que sabe vencer sem lesões severas (rachaduras) é um resiliente Já aquele(a) que não possui resiliência é chamado(a) “homem ou mulher de vidro”, que se “quebra” ao ser submetido a pressões e situações estressantes. A idéia de resiliência pode ser comparada às modificações da forma de uma bexiga parcialmente inflada: se comprimida, adquirindo as formas mais diversas e retornando ao seu estado inicial após a remoção das pressões exercidas sobre a mesma”.Já Tavares, define resiliência como “a capacidade de responder de forma mais consistente aos desafios e dificuldades, de reagir com flexibilidade e capacidade de recuperação diante de desafios e circunstâncias desfavoráveis, obtendo uma atitude otimista, positiva e perseverante e mantendo um equilíbrio dinâmico durante e após os embates”.Deste modo, resiliência é a capacidade que o indivíduo possui em saber lidar com pressões e situações difíceis e adversas, sem prejuízo de sua saúde física e de seu equilíbrio emocional. Quem é resiliente consegue recuperar-se após vencer cada desafio. E, quanto mais resiliente é a pessoa, menor será o índice de doenças e maior será seu desenvolvimento pessoal.Resiliência significa equilíbrio entre tensão e capacidade de lutar, além de servir de aprendizado para estarmos preparados quando outra situação adversa acontecer. Pessoas resilientes abrem-se para outro nível de consciência.Atualmente, várias organizações têm fornecido ferramentas e treinamentos nesta área, pois aquele colaborador que não desenvolve a resiliência poderá apresentar queda de produtividade e desenvolvimento de doenças. Com isto, todos os colaboradores e líderes terão a oportunidade de aumentar o conhecimento de si mesmos, mudar suas respostas, tanto comportamentais como emocionais, diminuir a ansiedade e o estresse frente as adversidades e aumentar sua confiança quando incertezas se fizerem presentes.
COMO DESENVOLVER E/OU AUMENTAR A RESILIÊNCIA
O Dr. Alberto D’Auria fornece as seguintes orientações:
  • mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade;
  • aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação;
  • praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição;
  • procurar manter o lar em harmonia, pois isto representa “o ponto de apoio para recuperar-se”;
  • aproveitar parte do tempo para ampliar conhecimentos, pois isto aumenta a autoconfiança;
  • assumir riscos (ter coragem), pois não adianta brigar com os problemas mas enfrenta-los para não ser destruído por eles;
  • tornar-se um(a) “sobrevivente” repleto(a) de recursos no mercado de trabalho;
  • usar a criatividade e a imaginação para quebrar a rotina e mudar seus hábitos para resolver situações imprevistas, adversas e delicadas;
  • transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom e melhor;
  • apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas);
  • separar bem quem você é e o que você faz;
  • permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer para, em seguida, retornar ao seu estado original.

VANTAGENS

O desenvolvimento da resiliência pode proporcionar ao ser humano as seguintes vantagens:

*permitir nossa reciclagem pessoal através da renovação de nossas energias e da *reintegração ou ajustamento à uma nova realidade;
*fornecer a oportunidade de curar velhas feridas;
*descobrir novas formas de lidar com a vida e de nos organizarmos de modo mais eficaz;
*melhor preparação para lidarmos com pressões;
*fornecer meios de reduzir pressões desnecessárias, reconhecendo como são criadas e mantidas;
*desenvolver a capacidade que cada um tem de se adequar e flexibilizar às situações sem perder seus objetivos.

A resiliência fortalece o desempenho mantendo as habilidades e competências necessárias para que o indivíduo continue seu aprendizado, seu desenvolvimento e ascenção de sua carreira profissional.

CARACTERÍSTICAS DA PESSOA RESILIENTE

Para Frederic Flach, as características da pessoa resiliente são:

*capacidade de aprender;
*auto-respeito;
*criatividade na solução de problemas;
*habilidade em recuperar a auto-estima quando diminuída ou temporariamente perdida;
*independência de espírito: autonomia;
*liberdade e interdependência;

Habilidade de fazer e manter amigos; disposição para sonhar; bom senso de humor; grande variedade de interesse. Comece a prestar mais atenção a você mesmo quando situações adversas, como um acontecimento do passado lhe trouxer lembranças amargas ou ser acometido por uma doença ou uma perda, ou ... e você ficar “para baixo” ou deprimido. Este é o momento que a vida está lhe dando para saber, realmente, se você é resiliente ou não.Ou, como afirma Kelly Young: “o problema não é o problema. O problema é sua atitude com relação ao problema”.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Empreender e inovar: uma decisão difícil, mas viável





Ouve-se, com freqüência, o comentário de que o brasileiro é um empreendedor nato. Em poucos países do mundo, existiria tanta gente com a disposição e o entusiasmo para lançar seu próprio negócio. Mesmo assim, dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que 56% dos novos negócios fecham as portas antes de completar três anos de vida. O que há de errado, então?
A resposta óbvia é a de que nem sempre a empreitada é bem lançada. Abrir um negócio próprio, empreender, não deve ser algo para o qual se foi empurrado por uma situação extrema, como quando se perde o emprego e não há perspectivas de outro no horizonte. Como tantas coisas na vida, empreender tem o momento certo. E, especialmente, deve-se estar bem preparado para enfrentar os desafios que, inevitavelmente, surgirão.
O objetivo, aqui, é o de alertar. Acho o empreendedorismo um elemento importantíssimo para o desenvolvimento pessoal e profissional do indivíduo. Mais do que isso. É algo essencial para o crescimento do país. O que defendo é a conscientização plena do candidato a empresário para a necessidade de conhecer e estar preparado para os obstáculos existentes em sua nova carreira.
Para isso, não basta apenas olhar para o mercado. Estar capacitado para enfrentar esses desafios exige uma habilidade mais poderosa do que os nossos cinco sentidos, que é a consciência. Cada pessoa tem a sua percepção de quais são as suas possibilidades em um empreendimento. Ser bem-sucedido é ter consciência dos caminhos para a realização (sejam eles bons ou ruins). Assim, o candidato a empresário pode definir quais são as áreas que ele deve continuar progredindo e quais são os setores que ele tem que desenvolver para conquistar seu objetivo dentro do mercado.
Abrir a própria empresa equivale a expor-se a riscos. Os perigos e os desafios vão aparecer diariamente, queiramos ou não. A escolha da área na qual o empreendedor vai investir seus esforços é apenas parte desse processo. Há quem tome a decisão pensando apenas no potencial de lucro do investimento. Não é o correto. É preciso também pensar em algo que a pessoa goste de fazer. A motivação e o entusiasmo não devem cessar, nunca.
Nem tudo precisa ser intuitivo nas avaliações do empreendedor. Hoje já existem ferramentas que o auxiliam a determinar suas tendências e preferências de trabalho. O Team Management Profile (TMP), por exemplo, separa perfis de profissionais com relação a oito características básicas. Essas características são:
- a promoção, a maneira como o interessado vende suas idéias para outras pessoas;- o desenvolvimento, o jeito como molda e estrutura os conceitos;- a organização, a forma como se planejam as ações para serem realizadas e como se encaminham as idéias para a concretização;- a produção, ou a reunião de esforços para alcançar resultados;- a inspeção, ou como verificar as atividades para que não ocorram erros nos processos;- a manutenção, ou estabelecimento de padrões para sustentar a eficiência do trabalho;- a consultoria, ou formas de obter e receber informações;- a inovação, o empenho em sempre procurar melhorar a forma como as coisas são feitas.
Empreendedores são desejavelmente pessoas observadoras, criativas, otimistas, que transformam em realidade ações que muitas vezes nem tinham sido pensadas. É importante sublinhar, também, as condições específicas do Brasil, um país grande e diversificado, onde sempre surgem oportunidades. Para aproveitá-las, é fundamental estar atento a novas tendências.
Uma pessoa que aprecio muito, João Fernandes, presidente de uma empresa de sucesso no ramo da construção do Rio de Janeiro, a Cofix, costuma dizer que empreendedorismo não se aprende na escola. “A pessoa já nasce com esta ambição”, repete ele. João nem sabe quando a intenção de criar algo diferente se cristalizou dentro dele, mas lembra que quando tinha cinco anos, ganhou dos pais uma caixa de lápis de cor. No dia seguinte, estava no quintal, espetando os lápis na terra. Queria que nascessem árvores coloridas.
O conselho que João dá a quem está começando é nunca desistir. Há adversidades sobre as quais ele não tem controle, como períodos de inflação e estagnação na economia. “Ações negativas não ajudam ninguém a corrigir os rumos. O líder deve ter visão de longo prazo, pensar rápido, ter flexibilidade”, conta. “Ser transparente, ter foco nas inovações, ser criativo e ter paixão pelo que faz”, acrescenta.
Ele continua: “Atualizar-se sempre, deixar de ser sonhador para ser um realizador de sonhos, ser disciplinado e disciplinador, acreditar que velhos caminhos levam sempre aos mesmos lugares e ter em mente que precisa gerar benefícios econômicos, sociais e ambientais, assumir hoje posições com quais será possível ter condições de sobrevivência amanhã”.
Muitas pessoas querem começar um negócio, mas nunca se aventuram. Outras se lançam em planos sem base e logo desistem. Há ainda os que, com medo, preferem não se arriscar. Nenhuma dessas posições é boa. O grande desafio é desenvolver a capacidade de acreditar em si mesmo e, ao mesmo tempo, ter humildade para não se superestimar e ouvir opiniões de quem tem conhecimento e experiência.
Há ocasiões, sem dúvida, em que o melhor é ser orientado. Nada é demais nessa hora. O sucesso do negócio depende de se estar bem preparado, não só profissionalmente, mas também de maneira emocional e intelectual. Atualizar-se constantemente, inclusive recorrendo a treinamentos adequados, pode ser o caminho. Com isso, o candidato a empreendedor terá mais informações para tomar decisões e encarar o novo desafio, além de encaminhar-se, com mais segurança, para o sucesso.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

GESTOS

Video muito bom que busquei no site da Revista Voce S/A. Dicas de uma fonoaudióloga. Espero que gostem, é muito interessante!


sábado, 5 de setembro de 2009

ENQUANTO SÓCRATES DORME

“Só sei que nada sei”. Segundo Sócrates, reconhecer a própria ignorância é a condição fundamental para podermos aprender. Não apenas o fato de reconhecer, mas principalmente ir em busca do conhecimento.
Ora, de um lado está a procura da verdade, que é a retirada das máscaras que encobrem, não somente nossa mente, mas também a nossa alma. De outro lado está nosso cérebro que assimilou um falso conhecimento e nossa alma protege esse pseudo saber. Em nossa mente está instalada uma imensidão de saberes que acreditamos terem sido elaborados e conceituados por nós.
Podemos observar no dia a dia que a maioria das pessoas está sempre com a cabeça cheia de idéias, e muitas dessas pessoas são até radicais em afirmar que estão certas e que não abrem mão dessa forma de pensar. Quando temos oportunidade de dialogar mais profundamente com uma dessas pessoas, começamos a perceber, que na verdade essa forma de pensar, de entender, não é sua. Essa forma de pensar foi incutida pelo meio em que vive; pelo Sistema. E o que é o Sistema? O que ele nos oferece? O sistema existe para nos servir ou é ele que se serve de nós?
Realmente, “Só sei que nada sei”. Podemos ver se formos analisar, que tudo o que fazemos porque acreditamos ser certo; ser correto, nada mais é do que seguir o que foi previamente estabelecido. Se formos analisar, veremos que também as instituições existem para servirem ao Estado. Se tivermos condições de analisar, então, vamos lá, vamos acordar e vamos reconhecer nossa ignorância.
Reconhecer nossa ignorância significa bater de frente com os conceitos, com as definições que temos sobre todas as coisas, e perceber que não estão tão certas como pensávamos. É claro que isso não é fácil, afinal, nós teremos que, realmente, nos recolhermos e ir até o fundo da nossa alma. É lá que se encontram as raízes de tudo. Nossos conceitos, nossas definições, são formulados de acordo com o que sentimos e, questioná-los significa mexer na nossa alma. Mas, se existe a possibilidade de fazer com que isso aconteça e melhore a nossa visão, com certeza, valerá a pena.
Que Sócrates durma tranqüilo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O que não deve ser feito por quem conduz entrevista de seleção

NOTA:

Estou um tanto ausente, contudo, não abandoei o Blog. Meu notebook com defeito tem sido mais difcil postar aqui. Estou voltando aos poucos, sempre que der, estarei trazendo artigos legai!

Abraço à todos,

Julliana Maiolino.

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Ao contrário do que muitas pessoas possam imaginar, o primeiro contato de um profissional com a empresa ocorre quando ele participa de um processo seletivo e não quando ele comparece ao primeiro dia de trabalho. Por esse motivo, a entrevista de seleção pode conduzir o início da relação entre colaborador e organização contratante. Isso leva o selecionador a ter um papel fundamental na escolha do profissional que ingressará na empresa e irá ou não atender às necessidades da companhia. Infelizmente, ainda ouvimos um número significativo de candidatos que não veem com bons olhos processos que vivenciaram. Confira abaixo alguns fatores que prejudicam as seleções.

1 - "Lamento, mas tivemos um problema e a seleção não ocorrerá hoje". Inúmeros profissionais já ouviram e ainda ouvirão essa frase ao comparecerem a uma seleção. Caso surja algum imprevisto e a etapa do processo seja adiada, mantenha contato prévio com o candidato e agende um novo encontro.

2 - Imagine a cena de um selecionador apresentando-se ao candidato com ar de superioridade, de detentor do poder da decisão que irá ou não efetivar a contratação e, para completar, se concebe como sendo o "dono da verdade". Esse tipo de comportamento deixa qualquer profissional assustado e desmotivado, mesmo que ele faça tudo para ser contratado já que precisa de uma oportunidade em um mercado tão competitivo. Um selecionador deve mostrar-se receptivo ao candidato ou nunca realizará uma boa entrevista.

3 - Perguntas ou colocações que não sejam objetivas como, por exemplo: "Fale sobre sua vida" ou "Como foi seu relacionamento na adolescência com a família?", podem significar perda de tempo para o processo e até mesmo despreparo do selecionador.

4 - Quando um selecionador chega agitado e pergunta ao candidato que irá entrevistar: Seu nome é mesmo? Essa cena é constrangedora. Preparar um roteiro com antecedência, com as informações do profissional, facilita a condução da entrevista e evita que perguntas relevantes caiam no esquecimento. Há questionamentos que facilitam a identificação de competências, principalmente as comportamentais que hoje são consideradas indispensáveis pelas organizações.

5 - Um local sem estrutura prejudica indiscutivelmente um processo seletivo. Uma sala, por exemplo, onde o fluxo de pessoas é significativo atrapalha tanto o raciocínio do entrevistador quanto do candidato.

6 - A aplicação de dinâmicas inadequadas tem sido constante assunto de conversas entre os profissionais que atuam na área de Gestão de Pessoas, pois algumas chegam a constranger os candidatos. É preciso escolher com cuidado as atividades que serão aplicadas em grupo ou o resultado poderá ser negativo e comprometer a seriedade da seleção.

7 - Existem situações que a empresa precisa que uma vaga seja preenchida rapidamente. Com isso, há selecionadores que se preocupam apenas com as competências técnicas e não consideram o lado comportamental dos candidatos. Vale lembrar que para determinados cargos é fundamental que o profissional possua determinadas competências comportamentais ou esteja disposto a desenvolvê-las.

8 - Quando uma pessoa é selecionada e contratada, a tendência é que o profissional fique motivado pela nova oportunidade que conquistou. No entanto, é bom ressaltar que outros candidatos que participaram do processo ficam ansiosos por um retorno, que muitas vezes não acontece. Dar um feedback para esses profissionais, mesmo que não seja positivo, é sinônimo de respeito com o trabalhador, que chega a passar por etapas demoradas e desgastantes.

9 - Ao efetivar uma contratação, infelizmente há quem imagine que não existem mais motivos para guardar informações sobre os candidatos não selecionados. Lamentável engano, pois a área responsável pelo processo deve lembrar que outras vagas certamente precisarão ser preenchidas na empresa. Por isso, não custa guardar os currículos dos profissionais que passaram pela seleção e que possuem aptidões para concorrerem a oportunidades futuras. Isso significa economia de tempo, dinheiro e evita o retrabalho.

10 - Achar que sabe o suficiente para conduzir um bom trabalho e que não precisa atualizar-se com as inovações do mercado é pedir para ser enforcado. Isso também vale para quem atua em qualquer processo da área de Recursos Humanos, inclusive o de recrutamento e seleção.


Espero que tenham gostado e o artigo possa ajudá-los!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Como tornar seu RH estratégico de fato

Por: Lucimar Delaroli
Desde o ASTD de 2000, se não me falha a memória, o assunto mais comentado, os temas mais cobiçados, as intenções mais presentes entre gestores e RH, eram e continuam sendo "como tornar seu RH estratégico". Mas, o que isso significa de fato?
Agora mesmo em que estamos vivendo uma crise mundial com fortes reflexões na contenção de despesas das empresas - leia-se demissão, inclusive - como fazer RH ter voz, tornar-se diferencial? Esta é uma pergunta presente em 99% das turmas de treinamento que ministro. Sejam na formação de Analista de Treinamento, de Analista de RH, de coordenadores de Treinamento, enfim, onde há gente de qualquer subsistema de Recursos Humanos reunida é esta a pergunta.
Segundo depoimento de muitos destes treinandos suas empresas, salvo boas e crescentes exceções, não têm visão de longo prazo, não valorizam e não investem em treinamento, transformam os profissionais em burocratas de relatório. Além disso, não os chamam para participar das decisões, só focam em folha de pagamento, não têm planejamento estratégico estruturado e por aí vai.
Já viu este filme? Pois é. A pergunta que eu sempre faço é "E você, profissional de RH, está preparado para ser estratégico? Sabe o que é ser estratégico?". Geralmente a resposta é uma cara de espanto que varia do ofendido ao cético.
Se hoje seu diretor ou o CEO de sua empresa passasse a convidá-lo para as discussões estratégicas; solicitasse-lhe um plano de treinamento com indicadores de resultados; pedisse que você lhe "provasse" ou demonstrasse como o pessoal agrega valor; e mais, lhe pedisse que fizesse uma apresentação demonstrando o quanto a área de RH de sua organização é estratégica, o que você faria? Pense um pouco.
Logo, a pergunta é: RH não é estratégico porque os gestores não têm visão de RH, ou porque os profissionais de Recursos Humanos não sabem mostrar a que vieram? Sei que posso ser mal interpretada por esta frase.
Quantos de nós dominam bem uma planilha eletrônica, sabem fazer orçamentos, conhecem o negócio da empresa, sabem falar de indicadores com os gestores de cada área, conhecem as metas de curto e longo prazo da organização e sabe ler os relatórios financeiros produzidos pela diretoria? Se sua resposta foi sim para estas questões, então meu caro, você está pronto para ser estratégico.
Ser estratégico é demonstrar à sua empresa o quanto investir em gente dá retorno. É uma conta básica que qualquer supervisor de produção sabe fazer: tenho 10 funcionários e produzo 100 peças, se elevar a conta para 110 peças por funcionário mantendo os mesmos custos fixos estarei alavancando resultados. Simples, não?! Tudo bem, gente não é tão simples assim. Mas, o caminho é por aí.
Pegue-se um problema de queda de vendas, perda de clientes, queixa de clientes, saída de funcionários, como são objetivos, é mais fácil demonstrar a correlação entre ações desenvolvidas e resultados obtidos. Mas, mesmo assim, patinamos.
Veja só um exemplo recente trazido por uma treinanda: sua empresa tinha queda de vendas e aí decidiu-se treinar os vendedores e esperava-se que após o treinamento as vendas aumentassem, certo? Perdeu-se "x" reais nos últimos três meses; investiu-se "y" reais em um curso para tantas pessoas por tantas horas e ao final dos mesmos três meses em se recuperando as vendas e alavancando-as, teve-se um bom ROI.
Mas, aí é que está o problema, que chamo de "inocência de RH". Não se pode atribuir toda a solução a treinamento, porque se o número não voltar a crescer, deduz-se que o treinamento falhou. E providencia-se a demissão do treinador ou o fim dos treinamentos (estou exagerando, lógico!).
Mas, alguém cogita em acabar com a área de vendas? E de marketing? Por quê? Por que estas áreas conseguem se provar de sua importância e RH não? Para que uma empresa venda ou volte a vender, basta ter uma equipe treinada? Não. Há muitas variáveis envolvidas: Logística entrega corretamente? Marketing divulga adequadamente? Produtos tem bons preços? Como está a concorrência local? Todos estes são fatores que podem interferir na performance de vendas, concorda?
Então, o RH antes de topar esta missão simplista: treino é igual a aumento de vendas, por exemplo, precisa entender do negócio, da atividade-fim da empresa, conhecer suas variáveis. E se não conhece, de quem é a "culpa"? Torna-se então boi de piranhas.
Coloque-se você no lugar de um empresário: um RH chega e te pede "x" reais para treinar "y" pessoas. Você pergunta: "E o que ganhamos com isso?". Daí o camarada te responde apenas com coisas subjetivas, nada de números. Você daria este dinheiro a ele? Agora a culpa disso é sua - que tem visão de curto prazo, não enxerga e não valoriza pessoas - ou é do profissional de Recursos Humanos - que não sabe te explicar direito? Quem é o especialista, o técnico?
Caro RH, se sua empresa se encaixa no exemplo citado acima e você se sente "vítima" de empresários míopes, está na hora de mudar seus conceitos e ver que há enormes oportunidades nesta organização, mas que você vai ter que suar. Se você não faz parte deste grupo e trabalha em uma companhia em que RH é valorizado e senta-se na cadeira das decisões estratégicas, então você é um cara feliz e nem deve ter lido este artigo. Sucesso.

Valorizar a educação de jovens e adultos

Por Vicent Defourny

Folha de São Paulo –3/03/2009
PELA PRIMEIRA vez, um país do hemisfério Sul irá sediar a Conferência Internacional de Educação de Adultos, que teve sua primeira edição em 1949, em Elsinore (Dinamarca). A 6ª Confintea (www.unesco.org/en/confintea) será realizada no Brasil, em Belém, no Pará, entre os dias 19 e 22 de maio, e deverá receber delegações de pelo menos 170 países-membros da Unesco -de um total de 193. A capital paraense é exemplo de um dos maiores desafios mundiais: a promoção do desenvolvimento humano a partir de paradigmas de sustentabilidade. A educação de jovens e adultos é um dos fundamentos para o desenvolvimento das nações. O saber -desde sempre um valor essencial-, diante da globalização, em algumas circunstâncias, se torna moeda. A atual crise global reforça a necessidade de uma agenda mundial que contemple a criação de políticas nacionais com financiamento assegurado e ações de monitoramento e avaliação para respaldar tanto os investimentos internos, de origem pública ou privada, quanto a ajuda internacional para os países que dela precisam. É imprescindível que o ensino destinado à população jovem e adulta esteja alinhado a outras agendas internacionais, como as Metas de Educação para Todos e as Metas do Milênio, com as quais o Brasil está comprometido. Educação de adultos tem forte interface com questões-chave capazes de melhorar a qualidade de vida mundial, como a erradicação da fome e da pobreza.Em uma sociedade globalizada em que populações desfavorecidas protagonizam a versão moderna do êxodo em busca de uma vida digna, o acesso ao conhecimento necessita ser democratizado. Os grupos de imigrantes, migrantes e refugiados que, muitas vezes, ao mudar de território, se deparam com profundas diferenças socioculturais também precisam de políticas públicas articuladas. É essencial dotar os jovens e os adultos de um repertório pessoal que os permita participar plenamente do contexto social em que vivem. Só assim os processos educativos contribuirão, de fato, para a promoção do desenvolvimento integral (...)

sábado, 1 de agosto de 2009

CITAÇÃO DA HORA

"Escrever é ter coisas para dizer"
Darcy Ribeiro, etnólogo, antropólogo, professor, educador, ensaísta e romancista...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sóbrio?



"Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;" IPe 5.8
Aprendemos aqui que devemos – ANDAR SÓBRIOS!
quando pensamos em alguém embriagado, ou drogado, logo nos reportamos a algumas características:
*A pessoa fica fora de seu estado mental normal;
*ela perde seu senso de direção;- ela perde o seu raciocínio lógico; *ela tem sua capacidade de comunicação afetada;- ela tem o seu convívio social e familiar afetados;
*ela perde a noção de sua verdadeira identidade, ou vive uma fantasia...
De que forma você está levando a sua vida?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Nem Jesus agradou à todos

“Pois veio João Batista, que jejua e não bebe vinho, e vocêsdizem: ‘Ele tem demônio’. Veio o Filho do homem, comendo ebebendo, e vocês dizem: ‘Aí está um comilão e beberrão, amigo depublicanos e “pecadores” ’. Mas a sabedoria é comprovada por todosos seus discípulos.” (Lucas 7:33-35)

Os líderes religiosos só criticavam Jesus e João Batista. Joãojejuava e não bebia vinho - e foi rejeitado por isso. Jesus não serestringia como João e foi igualmente condenado. O ponto de Jesus éque há algumas pessoas que você nunca irá satisfazer. Sempre haveráalguma falha na sua espiritualidade. Você nunca será santo ouhumano o suficiente para elas. Se pessoas assim encontraram defeitono próprio Filho de Deus, não fique surpreso se outros semelhantesa elas acham motivo de crítica em você também. Olhe para Jesus,siga firme nos passos dele. É Jesus que determina o rumo para seus seguidores, não homens e suas opiniões, graças a Deus!

Eu posso ver o quanto as pessoas "cobram" de certa forma respeito por si mesmos e nao são capazes de responder com reciprocidade. Essa iniciativa muitas vezes vem de pessoas próximas, fasmiliares queridos que, cobram respeito, recebem respeito e nao sabem respeitar opiniões ou crenças diferente. Entretanto, graças a Deus é Jesus quem cinfirma nossos passos. E, se nem Ele, o Rei dos Reis agradou à todos, quem sou eu pra querer agradar?
Portanto, direcionem seus olhares, suas forças e sua fé para Deus, é Ele quem tem cuidado de vós! Amém.

domingo, 26 de julho de 2009

"Espelhos de Liderança Positiva"

De: Arménio Rego e Miguel Pina e Cunha.

A torrente da positividade organizacional

Uma quantidade progressiva de estudos e artigos científicos, livros e conferências tem proliferado nos últimos anos fazendo a apologia da positividade dos/nos indivíduos e das/nas organizações. Os temas são diversos, de que se exemplificam: (a) como as virtudes e as forças das pessoas podem contribuir para a sua saúde física e psicológica, assim como para melhores desempenhos; (b) como a virtuosidade organizacional pode contribuir para melhores organizações, pessoas mais felizes e uma melhor sociedade; (c) como as pessoas se empenham mais no trabalho quando sentem que esse trabalho tem significado para as suas vidas; (d) como as pessoas não são apenas movidas pela satisfação de necessidades económicas, sociais e emocionais – mas também espirituais; (e) como os líderes autênticos podem fomentar a saúde dos indivíduos e das organizações; (f) como a felicidade no trabalho está associada a melhores desempenhos. A premissa subjacente à maior parte destes estudos é trifacetada:
  • Existe um tradicional enviesamento focalizado no que “funciona mal”;
  • É necessário complementar essa abordagem com a identificação e o foco nas qualidades, forças e virtudes das pessoas e das organizações;
  • Esse redireccionamento pode surtir efeitos positivos sobre os indivíduos, as organizações e a sociedade.

É nesta moldura geral que se enquadra este artigo. O objectivo é mostrar como os líderes podem construir positividade organizacional se identificarem as suas forças (sobretudo as que antes não haviam consciencializado) e construírem sobre elas os alicerces das suas acções de desenvolvimento – próprio, dos outros e da organização. Parafraseando Roberts e seus colaboradores:
“É um paradoxo da psicologia que embora as pessoas se lembrem mais facilmente das críticas, respondem mais facilmente aos louvores. As críticas tornam as pessoas defensivas e, por conseguinte, menos predispostas à mudança. Os louvores produzem autoconfiança e o desejo de melhorar o desempenho. Os gestores que se alicerçam nas suas forças podem alcançar o seu mais elevado potencial.”

Construir o futuro sobre os alicerces das forças
Um exercício desenvolvido na Universidade de Michigan, denominado reflected best-self feedback, é uma preciosa ajuda. O seu objectivo é “capacitar as pessoas para se tornarem arquitectas activas das actividades de trabalho, utilizando e desenvolvendo os seus talentos, e para enriquecerem as suas relações com os outros”. A premissa é que as pessoas são mais eficazes na construção do seu desenvolvimento e no dos outros quando se apoiam nas suas forças – e não no simples combate às fraquezas.

O processo consiste em desenhar o nosso melhor “auto-retrato” através das percepções que temos sobre o modo como outras pessoas (sobretudo as que têm mais significado para nós) nos vêem. O exercício assenta no pressuposto de que, se analisarmos bem o que há de melhor em nós (através da perspectiva de quem nos observa), seremos mais capazes de traduzir essas forças (possibilidades) em realidade. O nosso “melhor self reflectido” é, pois, a representação cognitiva das nossas melhores qualidades. A compreensão desse “melhor que há em nós” pode provocar uma “sacudidela” no modo como nos interpretamos, impelindo-nos a melhorar o nosso self e a explorar caminhos que permitam capitalizar capacidades.

Desenhando o auto-retrato
O processo tem sido levado a cabo por milhares de executivos. Use-o ao longo de quatro fases:

  • Solicite a 10 ou 20 pessoas das suas relações (e.g., colegas, superiores, subordinados, amigos, familiares) que identifiquem as suas forças e descrevam exemplos e situações específicas em que essas forças se revelaram. A solicitação pode ser realizada por e-mail. Embora a iniciativa possa gerar-lhe algum desconforto inicial, lembre-se do objectivo: potenciar o que há de melhor em si. Eis alguns exemplos de perguntas a dirigir aos seus interlocutores: (a) “Quando me viu a dar um contributo especial para o sucesso da minha equipa, que forças específicas revelei?”; (b) “Nos meus melhores momentos de liderança, que características demonstrei possuir?”; (c) “Quando fui capaz de mobilizar o entusiasmo dos meus colaboradores, que forças sustentaram essa capacidade?”.
  • Analise os dados, procurando encontrar as principais forças descritas pelos seus interlocutores. Crie uma tabela com três colunas. Na primeira coloque a força identificada, na segunda insira exemplos dessa força e na terceira escreva a sua própria interpretação dos relatos.
  • Componha o seu auto-retrato. Complete frases como: (a) “Quando estou no meu melhor, sou capaz de…”; (b) “Sempre que uso devidamente as minhas forças, consigo…”; (c) “Obtenho excelentes resultados da minha equipa quando…”; (d) “Usando as minhas maiores forças como líder, poderei…”.
  • Redefina os seus objectivos e estratégias de trabalho à luz das forças identificadas. Reflicta sobre o modo como pode alterar o exercício das suas funções. Pense nos modos como pode redesenhar o seu papel na organização. Reflicta sobre como pode fomentar o entusiasmo na sua equipa e em todos os que o rodeiam. Atue!

Artigo retirado do site: http://www.rhmagazine.publ.pt


sábado, 25 de julho de 2009

Vídeo "Fofoca no ambiente de trabalho"

Vídeo super interessante com Alexandre Freire, "Fofoca no Trabalho", praticamente o conhecido "telefone sem fio", ou as vezes, até pior que isso. Quem nunca enfrentou situação semelhante?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Dr. Drauzio Varella - "Privação do sono"


Dormir oito horas por noite é um luxo de poucos nas grandes cidades. O telefone que toca sem cerimônia até altas horas, o filme na TV, as crianças acordadas até tarde, os programas noturnos, o trabalho que levamos para terminar em casa e os compromissos logo cedo, colaboram para que o intervalo de tempo reservado para o sono seja cada vez mais curto no mundo moderno.Trabalhos experimentais demonstram que o sono nos mamíferos é essencial para o combate eficaz às infecções, para que o cérebro processe informações, armazene memórias e elabore estratégias essenciais à sobrevivência da espécie.As pessoas que não dormem o suficiente sentem falta de energia para as tarefas diárias, ficam deprimidas ou irritadiças, queixam-se de dificuldade de concentração, apresentam maior freqüência de doenças infecciosas, acidentes automobilísticos e envelhecem mais rapidamente.


Sugestões para bem dormir:


1) Evite cafeína, nicotina e álcool nas últimas horas do dia;

2) Não faça refeições exageradas antes de deitar;

3) Procure deitar no mesmo horário, mesmo nos finais de semana;

4) Procure fazer exercícios físicos durante o dia, mas evite fazê-los à noite;

5) Mantenha o quarto arejado e numa temperatura agradável;

6) Use a cama apenas para dormir e fazer sexo;

7) Faça exercícios de relaxamento ou tome banho quente antes de deitar;

8) Só use pílulas para dormir em caso de absoluta necessidade e sob orientação médica;

9) Evite dormir durante o dia. Se for muito necessário, faça-o por períodos de no máximo uma hora, antes das três da tarde;

10) Se estiver deitado por mais de trinta minutos sem conseguir pegar no sono, saia da cama e vá ler um livro sob a luz de um abajur em outro cômodo;

11) Não assista à TV no quarto de dormir.


Se as sugestões acima forem inúteis, procure um especialista em sono. Há distúrbios como a apnéia do sono que exigem orientação médica, tratamento clínico, aparelhos para auxiliar a respiração e até cirurgia.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Video: CONFLITO INTERIOR/ Foco em RH

Os sonhos transformam-se em realidade?



Quem em algum momento da sua vida não desejou algo? Só que para isso, não é suficiente apenas querer, sonhar, é preciso ir à busca, encontrar uma força de transformar o sonho em realidade. Isso ocorre em qualquer fase da vida. Uma criança pode querer um brinquedo e, para isso, fala com os pais, os avós, com as pessoas mais próximas. Com o passar dos anos, as responsabilidades surgem gradativamente e no caso dos estudantes, quando o período das provas chega a vontade de tirar boas notas torna-se uma "máxima". Só que é preciso estudar, não ficar no comodismo.
Na fase adulta, as pessoas possuem desejos, vontades e também abrem espaço na suas vidas para os sonhos que as impulsionam a conquistas, seja na vida pessoal ou profissional. Mas, como transformar sonhos em realidade? Quando esse questionamento surge, há quem fique à deriva, sem saber que rumo tomar. Isso não é privilégio apenas de alguns, mas de milhares de indivíduos que buscam constantemente suprir a necessidade de alcançar seus respectivos objetivos.
Em seu livro Você é do tamanho dos seus sonhos, lançado pela Ediouro Publicações, o consultor César Souza convida o leitor a resgatar a capacidade de sonhar e empreender mudanças objetivas para realizar projetos. A primeira versão do título publicada em 2003 tornou-se um best-seller, com mais 150 mil exemplares vendidos. Agora, a obra ganha nova edição, ampliada com capítulos inéditos, onde o autor mostra um passo a passo para tirar os sonhos da cabeça, colocá-los no papel e torná-los realidade.
"O primeiro espaço é acreditar em si mesmo, lutar para transformar os sonhos em realidade, tirá-los da cabeça e colocá-los no papel, sempre com um planejamento", afirma César Souza, ao mencionar como as pessoas podem agir para tornar os sonhos, os desejos em realidade. Na entrevista concedida ao RH.com.br, o consultor menciona fatores que podem ajudar ou interferir na concretização de projetos sejam esses simples ou não. E você, tem algum sonho para realizar? Boa leitura!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

“Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra.”

Lucas 6:29a

Essa é dura. Não sei se essa palavra é mais difícil para homensou mulheres. Mas, eu fui criado na escola do "não levar desaforopara casa". Eu li essas palavras como jovem e pensei - isso éimpraticável. Porém, algumas coisas precisamos entender. Primeiro,Jesus não está nos aconselhando a sofrer violência sem defesa. Asautoridades existem para reprimir a criminalidade. É para eles quedevemos recorrer se estivermos em perigo (Rom 13:4).
Mas, há situações em que teremos que enfrentar hostilidade com amor,sobretudo por nossas convicções Cristãs. Como Darrell L. Bockobservou em seu comentário do Evangelho de Lucas: "O amor édisponível, vulnerável, e sujeito ao abuso. Oferecendo a outra facenão é tanto uma busca ativa como é um risco natural quando tentamosalcançar aqueles que reagem com desprezo. A vingança é excluída,enquanto fazendo o bem aos hostis é comandado.
No contexto deperseguição, oferecendo a outra face significa continuando a ministrar, mesmo arriscando mais perseguição, como Paulo fez emAtos 14 e 16". E eu acrescentaria, como Jesus fez em João 18:22-23.Jesus não só falou, ele fez. Se Jesus fez, então pelo poder dele,nós podemos também.

Pai, eu não quero desafiar ou provocar ninguém. Tenho tanto medoda violência como da minha reação a ela. Quero e preciso gravaresta palavra de Jesus em meu coração e lembrar na hora que ahostilidade vier como o Senhor quer que eu reaja. Ajuda-me, porfavor. Em nome de Jesus eu oro. Amém.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A Depressão nas Organizações



Maria Carlota Boabaid - RH

abril/2009

"Na última década do Século XX, percebeu-se uma dedicação profunda às pesquisas do cérebro, à inteligência, às emoções, às mazelas e às incertezas dos buracos negros desconhecidos pela ciência e que tanto assombram os indivíduos. Processo esse que não é de forma alguma privilégio de um ou de outrem, mas sim, são lapsos, gaps, lacunas de origem química ou não, cujas consequências se apresentam nessa forma de patologia: a depressão. Qualquer um de nós, sem piedade de credo ou cor, hierarquia social ou riqueza material não estamos imunes a ela.

Dificuldades, falhas, pontos fracos e possibilidades de melhorias fazem parte da existência humana. Como a alegria e a felicidade também. Temperamentos à parte e considerados os diferentes perfis de personalidade, ninguém está livre de vivenciar este ou qualquer outro episódio, seja negativo ou quisera positivo, que nos impinja a tal patologia ou outra de ordem emocional.

Que a depressão ou distimia - como alguns profissionais costumam diagnosticar em casos mais leves - é impeditiva, limitadora, arrebatadora, coloca a pessoa na escuridão, na solidão e a emudece, não há dúvida alguma. Mas em nenhum momento, imagina-se isolar a pessoa afetada e ejetá-la do grupo, da sociedade ou ignorá-la. Tratá-la como uma coitada, tendo piedade, nem pensar. Muito menos considerar que são seres humanos inferiores e intelectualmente menos providos do que os alegres e felizes militantes ativos da vida.

Nos últimos tempos percebe-se uma popularização da palavra depressão, engatado no vácuo do famoso e difamado estresse, aquele mal-estar de executivos; sim, porque executivo não tem depressão, fica estressado. Estão em todos os lugares, estampados em artigos rotineiros de revistas, jornais e em debates de televisão. Pulverizando e confundindo a depressão com a ausência de religiosidade, falta de caráter, falta do que fazer, baixo astral, fricote, ataque de histerismo. Alguns chegam atribuir à frescura de mulher.

Há uma linha tênue entre as informações fidedignas, de base científica, literatura fundamentada sobre o comportamento humano e sua psiquê, visão holística, modelos de gestão organizacional, e o equívoco do charlatanismo de alguns tidos consultores a até religiosos, que confundem problemas emocionais, doença mental, com ausência de força de vontade ou indisciplina. Há aqueles impactantes que costumam chamar de "fracassados", "loosers" e fazem sucesso vendendo best bellers motivacionais.

Espera-se que fruto deste processo polêmico, ainda bastante nebuloso e doloroso para os acometidos pelas doenças da mente, surjam a comunhão entre o avanço da ciência através de pesquisas na área cerebral, ao poder da comunicação e tecnologia disponíveis do mundo moderno. Que se alcancem os conhecimentos desejáveis tanto para o mundo organizacional quanto para o pessoal e que haja a liberdade de expressão entre líderes e liderados, para que as informações se transformem em conhecimento e que esses possam ser disseminados e aplicados a todos infinitamente.

As pessoas, de maneira geral, são muito cheias de pruridos para tratar deste tipo de assunto. Nossa sociedade e cultura não nos permitem discorrer sobre o tema. A hipocrisia de nossas atitudes fala mais alto e nossas vaidades nos emburrecem. É mais cômodo aceitar que estamos bem. Refletir sobre nós mesmos exige muito de nossas amarras internas e irá nos fazer sofrer. Caso seja uma atitude isolada, vamos parecer uma minoria enlouquecida e revoltada; seremos execrados.

Muitos profissionais, salvo raras exceções, passam suas vidas se sentindo psicologicamente aterrorizados em seus ambientes de trabalho, subservientes às hierarquias, portando-se como seres monitorados e manipulados. Óbvio que são pessoas que já carregam esse perfil comportamental de suas origens. Comportam-se da mesma forma em relação aos seus pares, família e amigos. Quando solicitados a opinar, eleger, decidir diante de um desafio, recuam, acuados diante o inusitado, pois não exercitam o hábito de verbalizar seus sentimentos.

Para a empresa, é mais barato e cômodo mantê-los assim, não incomodam, mas, também, em momento algum agregam benefícios à organização. Geralmente são considerados bons funcionários, pois cumprem horários e normas. São aqueles famosos disciplinados. Não raro expressam emoções, quiçá pensam, já que correm o risco de externar conhecimento.

Sabedor que não sabe tudo, seduzido pelo descortinar do conhecimento, o novo modelo de profissional agrega pessoas com perfis ansiosos, pois têm a noção exata da necessidade de entender e conhecer o que se passa ao redor. Não se satisfaz com o pouco que lhes cerca, muito menos com o que simplesmente lhes é despejado.

Acima dos interesses capitalistas em que vivemos, que nos são básicos à subsistência e que até apreciamos muito, pois fomos criados almejando o conforto, dinheiro, conhecimento. Somos vaidosos e ambiciosos; faz-se imperativo prevalecer a serenidade da alma e do espírito, a fidelidade de sentimentos.

A partir do momento que a vaidade egoísta pessoal se sobrepõe à essência das relações interpessoais, é sinal de que o processo é uma fraude. O profissional dos novos tempos não se intimida em externar sua criatividade. Chavões do tipo "manda quem pode, obedece quem tem juízo", ser dissimulado, engolir sapo, manter o emprego, são insubordinações já não mais admissíveis e inaceitáveis nos mercados de trabalho competitivos globais.

Assim são os sobreviventes das emoções depressivas, obviamente quando não sucumbem ao desafio do enfrentamento da doença, além de continuarem vivos, amadurecem, pois tiveram a humildade de admitir sua limitação patológica e impotência diante da questão. Buscam auxílio externo profissional. Permitem-se a readaptações e às inovações que a vida lhes impõe. O mesmo processo deveria servir de exemplo aos dirigentes empresariais, aprendendo saber recuar em tempo hábil.

Pobres e tristes são aqueles que se negam admitir quaisquer possibilidades de falha em suas atitudes, não corrigem rotas de comportamentos e se recusam aprender a pedir perdão. São seres estáticos, imutáveis, emperrados em suas heranças de uma sociedade machista e tendenciosamente acobertadora dos deslizes imperativos, amparados em seus paletós e cargos superiores. Mas, e quando os cargos forem embora? O sentimento que fica é que nem os amigos sobrarão, porque nunca os tiveram."

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A Vontade de Deus e as Contradições da Vida

Por: Pr. Silas Malafaia


As promessas do Senhor são confiáveis e infalíveis. Entretanto, muitas pessoas que enfrentam situações difíceis enquanto esperam que aquilo que Deus prometeu cumpra-se em sua vida, costumam perguntar: “Por que as promessas do Senhor não se realizam da maneira como desejamos, e no tempo que achamos ideal, propício?”. Elas não entendem porque às vezes as circunstâncias caminham na contramão das vitórias que Deus prometeu.
Quando você estiver passando por adversidades, lembre-se de que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados pelo seu decreto” (Romanos 8.28).
Mesmo que a vida delineie diante de você um panorama de adversidades, de contradições, de situações conflitantes e difíceis, mantenha-se firme na fé, jamais duvide das promessas e da fidelidade do Senhor.
Continue confiante no plano de Deus para sua vida, mesmo sentindo que uma forte ventania e uma grande tempestade o têm envolvido. De acordo com as promessas de Deus, era para estar soprando uma brisa suave. Mas não se deixe abalar. Se o vento é fortíssimo e atrapalha a sua caminhada, não se esqueça de que você tem promessas de Deus, e que Suas promessas não falham. Tudo o que está acontecendo agora é circunstancial, é momentâneo. As dificuldades cessarão.
Mesmo que você esteja debaixo da correção de Deus, não deve esquecer que o Senhor é bom, e que as suas misericórdias duram para sempre. O salmista Davi nos chamou a atenção para isto:

“Porque não passa de um momento a sua ira; o seu favor dura a vida inteira. Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Salmos 30.5-6, ARA).

As promessas do Senhor são infalíveis. Espere com fé, pois Ele não se esqueceu de você. Em Isaías 55.8, o Senhor diz:

“Porque os meus pensamentos são mais altos do que os vossos pensamentos”. (Isaías 55.8)

As circunstâncias adversas que surgem antes que as promessas de Deus se cumpram têm que ser consideradas segundo a ótica de Deus, e não segundo a visão limitada do ser humano. Não sabemos nem temos a capacidade de pensar como Deus. Somente após uma entrega total de nossa vida a Jesus é que poderemos “ter a mente de Cristo” (1 Coríntios 2.16). Só então entenderemos porque a vontade de Deus prevalece acima das contradições da vida.

Página: http://www.ministeriosilasmalafaia.com.br/

NÃO TEMAS, DESCANSE.

terça-feira, 14 de julho de 2009

CITAÇÃO DA HORA

"O egoísmo não é o amor próprio, mas uma paixão desordenada de si mesmo."
Aristóteles, filósofo grego.

A Arte de Não adoecer - Dr. Drauzio Varella

Com o tempo, repressão de sentimentos degenera até o câncer. Vamos desabafar, confidenciar, partilhar intimidades, segredos, pecados. Diálogos, falas, palavras são poderosos remédios, excelente terapia.

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar ser perfeito, bonzinho, etc., está acumulando toneladas de peso...uma estátua de bronze, mas com os pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital a dor.

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Quem não confia não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus..

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". A alegria é saúde e terapia!

Dr. Dráuzio Varella
Página: www.drauziovarella.com.br

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Citação da Hora

"A felicidade é a consciência do seu próprio desenvolvimento."

Por: Alexander Lowen, paciente e estudante de Wilhelm Reich.

Família tem de ser Careta


VEJA, Edição 1995


“Quem não estiver disposto a dizer ‘não’ na hora certa e se fizer de vítima dos filhos, que por favor não finja que é mãe ou pai”
Esperando uma reação de espanto ou contrariedade ao título acima, tento explicar: acho, sim, que família deve ser careta, e que isso há de ser um bem incomparável neste mundo tantas vezes fascinante e tantas vezes cruel. Dizendo isso não falo em rigidez, que os deuses nos livrem dela. Nem em pais sacrificiais, que nos encherão de culpa e impedirão que a gente cresça e floresça. Não penso em frieza e omissão, que nos farão órfãos desde sempre, nem em controle doentio – que o destino não nos reserve esse mal dos males. Nem de longe aceito moralismo e preconceito, mesmo (ou sobretudo) disfarçado de religião, qualquer que seja ela, pois isso seria a diversão maior do demônio.
Falo em carinho, não castração. Penso em cuidados, não suspeita. Imagino presença e escuta, camaradagem e delicadeza, sobretudo senso de proteção. Não revirar gavetas, esvaziar bolsos, ler e-mails, escutar no telefone, indignidades legítimas em casos extremos, de drogas ou outras desgraças, mas que em situação normal combinam com velhos internatos, não com família amorosa. Falo em respeito com a criança ou o adolescente, porque são pessoas, em entendimento entre pai e mãe – também depois de uma separação, pois naturalmente pessoas dignas preservam a elegância e não querem se vingar ou continuar controlando o outro através dos filhos.
Interesse não é fiscalizar ou intrometer-se, bater ou insultar, mas acompanhar, observar, dialogar, saber. Vejo crianças de 10, 11 anos freqüentando festas noturnas com a aquiescência de pais irresponsáveis, ou porque os pais nem ao menos sabem onde elas andam. Vejo adolescentes e pré-adolescentes embriagados fazendo rachas alta noite ou cambaleando pela calçada ao amanhecer, jogando garrafas em carros que passam, insultando transeuntes – onde estão os pais?
Como não saber que sites da internet as crianças e os jovenzinhos freqüentam, com quem saem, onde passam o fim de semana e com quem? Como não saber o que se passa com eles? Sei de meninas, quase crianças, parindo sozinhas no banheiro, e ninguém em casa sabia que estavam grávidas, nem mãe nem pai. Elas simplesmente não existiam, a não ser como eventual motivo de irritação.
Não entendo a maior parte das coisas solitárias e tristes que vicejam onde deveria haver acolhimento, alguma segurança e paz, na família. Talvez tenhamos perdido o bom senso. Não escutamos a voz arcaica que nos faria atender as crias indefesas – e não me digam que crianças de 11 anos ou adolescentes de 15 (a não ser os monstros morais de que falei na crônica anterior) dispensam pai e mãe. Também não me digam que não têm tempo para a família porque trabalham demais para sustentá-la. Andamos aflitos e confusos por teorias insensatas, trabalhando além do necessário, mas dizendo que é para dar melhor nível de vida aos meninos. Com essa desculpa não os preparamos para este mundo difícil. Se acham que filho é tormento e chateação, mais uma carga do que uma felicidade, não deviam ter tido família. Pois quem tem filho é, sim, gravemente responsável. Paternidade é função para a qual não há férias, 13º, aposentadoria. Não é cargo para um fiscal tirano nem para um amiguinho a mais: é para ser pai, é para ser mãe.
É preciso ser amorosamente atento, amorosamente envolvido, amorosamente interessado. Difícil, muito difícil, pois os tempos trabalham contra isso. Mas quem não estiver disposto, quem não conseguir dizer “não” na hora certa e procurar se informar para saber quando é a hora certa, quem se fizer de vítima dos filhos, quem se sentir sacrificado, aturdido, incomodado, que por favor não finja que é mãe ou pai. Descarte esse papel de uma vez, encare a educação como função da escola, diga que hoje é todo mundo desse jeito, que não existe mais amor nem autoridade… e deixe os filhos entregues à própria sorte.
Pois, se você se sentir assim, já não terá mais família nem filhos nem aconchego num lugar para onde você e eles gostem de voltar, onde gostem de estar. Você vive uma ilusão de família. Fundou um círculo infernal onde se alimentam rancores e reina o desamparo, onde todos se evitam, não se compreendem, muito menos se respeitam.
Por tudo isso e muito mais, à família moderninha, com filhos nas mãos de uma gatinha vagamente idiotizada e um gatão irresponsável, eu prefiro a família dita careta: em que existe alguma ordem, responsabilidade, autoridade, mas também carinho e compreensão, bom humor, sentimento de pertença, nunca sujeição.
É bom começar a tentar, ou parar de brincar de casinha: a vida é dura e os meninos não pediram para nascer.
Lya Luft é escritora
página:http://veja.abril.com.br/140207/ponto_de_vista.shtml


INDESISTÍVEL

Escolhi esse nome pelo fato de considerar que este é uma característica fundamental para quem quer viver uma vida de esperança e perseverança. Estas duas outras característica provenientes da "indesistível", também são características chave para viver uma vida de vitórias.
Em resumo, estas três citadas acima sao as qualidades que encontrei em mim e nas quais eu tenho como apoio e me apresento
Vou começar a idéia criar o Blog escrevendo sobre "esperança".
Encontrei este texto e achei muito interessante o conteúdo, pois vai nos esclarecer um pouco sobre o que reveste a "fé", e a Bíblia nos ensina exemplificando o que ela vem a ser. Duvido que neste momento ninguém esteja de fato precisando de uma Palavra de ESPERANÇA, afinal, contra "fatos" não há argumentos!
Espero de coração que o Espírito Santo neste momento alcance a todos vocês, trazendo existencia ao que ainda nao existe, trazendo a Paz que somente Este pode proporcionar, e que todos nós estejamos "esperando" em fé, pois esta é a verdadeira "esperança".
Uma das definições de "esperança" na Biblia diz que a esperança não é o que se vê, logo podemos pensar que, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará?Podemos crer no que nao vemos, é assim que cremos em Deus, por acaso alguém já viu este Homem? Não, mas CREMOS nEle! Façamos a nossa parte, a parte que nos cabe neste mundo e o que nao temos habilitação, deixamos p/ competencia de nosso Senhor; costumo dizer sempre o seguinte: Deus não move uma palha pra fazer o que você pode fazer, mas, Deus move os céus pra alcançar onde vc nao puder. O que eu não posso fazer neste momento é tocar no seu coração, mas eu posso enviar essa mensagem de paz para ele, então, o faço, esperando que o Senhor faça o que eu nao posso, que é tocar em seu coração agora.
Que esta mensagem traga o sentido de esperar em Deus pra vc!
"Porque em esperança fomos salvos...". (Romanos 8.24-26)
A esperança que se vê não é esperança. A fé é o firme fundamento das coisas que esperamos. É uma certeza do que não vemos (Hebreus 11.1). A esperança não é algo somente do que virá pela frente, mas também do que se passou. O texto nos diz que em esperança fomos salvos. O verbo está no passado. Não vimos Jesus em carne; nem O vimos ser crucificado e ressuscitar, mas em esperança cremos que fomos incluídos na sua morte e ressurreição. Cremos que nosso velho homem foi com Ele crucificado. Que fomos justificados e ressuscitados juntamente com Ele para vivermos em novidade de vida (Romanos 6.3-8).
A esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Jamais diga como aqueles discípulos no caminho de Emaús: "Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel..." Lucas 24.21. A esperança não é a última que morre como dizem alguns. Se eles verdadeiramente tivessem esperança, estariam aguardando os fatos acontecerem e jamais teriam dito que "esperávamos".
Se fosse esperança, eles teriam aguardado com paciência. O que eles tinham por Jesus não era diferente de muitos de nós: somente a aparência. Cremos nos sinais, no que vemos e não em sua Palavra: "E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia" João 2.23-24. Somos como Tomé e queremos ver para crer: "Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram" João 20.29.
Se esta é a nossa realidade, então Jesus também nos considera néscios e tardos de coração como aqueles dois discípulos no caminho de Emaús: "E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" Lucas 24.25-27. Quando eles viram que Jesus tinha sido morto e enterrado, sua aparente esperança caiu por terra, porque não era em Sua Palavra que eles esperavam.
A esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos com paciência o aguardamos. Mas como ter esperança num mundo que vive de aparências e provas científicas, e nós num vaso de barro? Na Graça e na suficiência do Espírito: "E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis" Romanos 8.26.
Pelo Espírito vivemos em esperança do que não vimos no passado, do que não vemos no presente e do que veremos no futuro. Em esperança fomos salvos. Em esperança estamos sendo salvos, e em esperança somos guardados pelo poder de Deus para a salvação que está preparada para revelar-se no último tempo: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo, Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo" I Pedro 1.3-7.
A esperança que se vê não é esperança. Se olharmos para as circunstâncias ficaremos confundidos por causa das constantes tribulações, aflições e fraquezas. Se somos da fé, então somos também filhos de Abraão, que em esperança creu contra a esperança: "Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós, (Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se já fossem. O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus" Romanos 4.16-20.
Se somos da fé como nosso pai Abraão, então o Espírito nos ajudará em nossa fraqueza e nos fará atentar nas coisas que não se vêem. Atentemos para a Sua Palavra e não para o que vemos; só assim seremos bem-aventurados: "Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas" II Coríntios 4.16-18. Amém.