segunda-feira, 26 de julho de 2010

Como os Stakeholders influenciam as ações sustentáveis das empresas?


Sabemos que existem diversas barreiras que dificultam a atuação decisiva das organizações, no que tange à sustentabilidade, devido à inexistência de estruturas melhores para gestores efetivamente entenderem o tema. É difícil mensurar quanto progresso as ações de sustentabilidade são capazes de promover em uma organização. No entanto, este tipo de informação é crítico quando tratamos do relacionamento com stakeholders.

Não é raro ver organizações adotando “ações sustentáveis” avulsas, impulsionadas pela pressão de stakeholders, sejam eles diretos ou indiretos – desde instituições financeiras, acionistas, empregados, clientes e fornecedores até governo, mídia, concorrência, entre outros – quando, no entanto, deveriam manter o foco em definir uma estratégia de atuação que possua objetivos claros para todos eles e seja resultado de um trabalho coletivo dentro da organização.

Cair na armadilha de investir esforços isolados, unilaterais e que muitas vezes não terão sequer a adesão dos seus próprios empregados é um risco mapeado. Como consequência, é possível que as ações sustentáveis avulsas não sejam corretamente percebidas por todos os stakeholders, deixando de gerar os benefícios e o retorno pretendidos pela a organização.

Outro ponto importante a destacar é a necessidade de informar, envolver e incentivar o comprometimento dos stakeholders, isto é, o engajamento de clientes, empregados, investidores e demais grupos de interesse, é fundamental para o sucesso de uma atuação sustentável.

Em resumo, a sustentabilidade deve estar alinhada com as operações, processos e cultura da empresa. Ser proprietária de planos bem definidos, de sólido conhecimento de seu negócio e de seus stakeholders, e desenvolver habilidade para comunicar sua atuação sustentável a todos eles é essencial.


Por Marcinha Tavares

segunda-feira, 5 de julho de 2010

NOTA: SEBRAE conquista prêmio com projeto de educação a distância





Cerimônia de premiação em São Paulo reuniu mais de 300 convidados; grandes empresas também foram premiadas

São Paulo - Uma grande festa de premiação, com mais de 300 convidados, marcou nesta quarta-feira (23) à noite a entrega dos troféus para os melhores projetos de e-learning do País. O projeto de e-learning do Sebrae conquistou o prêmio na categoria Relevante Contribuição Social - 2010-2011. Entre os vencedores, estavam empresas como Sabesp, Sadia, PUC do Rio de Janeiro, CIEE, Senai Nacional e Vivo, entre outros. O evento aconteceu no Hotel Renaissence, em São Paulo.


Veja a noticia completa:

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2251838/sebrae-conquista-premio-com-projeto-de-educacao-a-distancia


O SEBRAE oferece ensino EAD inteiramente gratuito no site: http://www.ead.sebrae.com.br/, lá encontrarão uma série de cursos super interessantes e a estruturação destes são de excelência, vale a pena conferir o ambiente virtual de aprendizagem do Sebrae.
O e-learning atualmente é uma ferramenta munida de flexibilidade estratégica, principalmente para aquele que não dispunha de muito tempo livre.

Espero que gostem!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A diferença entre trabalhar junto e trabalhar em equipe


Definitivamente estes conceitos não são os mesmos. Quando se fala em trabalhar em equipe, fala-se em um maior volume de atividades, maior responsabilidade,comprometimento, flexibilidade, colaboração e esforço pessoal.

O outro conceito, trabalhar junto, significa ter a obrigação de apresentar resultados com a ajuda de outras pessoas, mas sem que isso seja algo construtivo para ambos. Por isso, o trabalho em equipe é uma exigência que sempre aparece nos processos de seleção das empresas, quando, nas dinâmicas de grupo, o profissional de recursos humanos verifica como cada candidato se comporta diante de desafios que precisam ser solucionados em conjunto, bem como de que forma cada participante lida com seu colega/concorrente.
Essa prática, muito mais do que em entrevistas de emprego, está a cada dia mais presente no trabalho diário de profissionais de diferentes áreas de atuação. Como você tem se portado nas reuniões de sua equipe? Você participa ou apenas ouve? Fala em excesso ou permanece o tempo todo desatento? Pois saiba que esta questão é muito importante e pode ser valiosa para o sucesso da sua carreira. O perfil do profissional que procura estar em constante autodesenvolvimento inclui a preocupação com a facilidade para relacionar-se e criar um ambiente de harmonia em que todos possam desenvolver suas atividades com maior produtividade. “É preciso também saber se comunicar. A clareza na comunicação permite que os problemas sejam mais bem compreendidos e tenham soluções rápidas, portanto, a agilidade, flexibilidade e criatividade são fatores decisivos para o sucesso. Na atual conjuntura, o trabalho em equipe passou a substituir o trabalho individualizado. As tarefas do posto de trabalho foram substituídas pelas ‘ilhas de produção’.
  • O que caracteriza esse trabalho é a responsabilidade que as pessoas têm, no dia-a-dia, de gerenciarem a si mesmas e ao trabalho que fazem, com o mínimo de supervisão direta, lidando com as suas atribuições e tomando decisões para melhorá-lo e inová-lo. “Portanto, podemos considerar uma equipe como um grupo de pessoas que compreende seus objetivos individuais e coletivos e a interdependência entre eles, engajadas em alcançar esses objetivos de forma compartilhada, onde a comunicação entre os seus membros é verdadeira e as opiniões divergentes são estimuladas, por perceberem que o diferente não é errado, mas apenas diferente, e que o aprendizado está com a diferença e não com o igual, estabelecendo uma forte relação de confiança, assumindo, assim, os riscos”.
Em sintonia com todos Nesse cenário, o respeito, a mente aberta e a cooperação são elevados. O grupo investe constantemente em seu próprio crescimento, o que possibilita alcançar melhores resultados. Mas como conduzir pessoas e grupos a um estágio de elevado desempenho? O desenvolvimento de pessoas e a transformação de grupos em equipes são uma intervenção psicossocial no sistema humano das organizações e pressupõem mudanças significativas pessoais e interpessoais de conhecimentos, sentimentos e atitudes, devendo ser uma atividade de reeducação permanente. “As pessoas se desenvolvem e os grupos se tornam equipes quando passam a prestar atenção à sua própria forma de operar e procuram resolver os problemas de seu funcionamento.” Daí a necessidade de se ter uma diretriz compreensível, boa comunicação, papéis definidos, entendimento de todo o processo de trabalho, responsabilidade equilibrada. Por isso, há a exigência de as organizações e as pessoas terem valores comuns e/ou compartilhados, que permitam a criação de um código de conduta, o que possibilitaria a aplicação de uma autodisciplina para criar uma visão compartilhada, em que o processo de auto-realização tenha um núcleo comum aos membros do grupo. “Nesse sentido, são importantes algumas atitudes:
  • As pessoas devem ter consciência da própria imagem e da sua capacidade, passando a respeitar e a exigir mais de si mesmas.
  • Devem ter coragem de assumir riscos e participar, vendo a organização como uma oportunidade de desenvolvimento e não como um mero emprego”.
Por. Ricardo Marques