quinta-feira, 28 de junho de 2012

Chefes: veja os perfis de líderes sem habilidade para estar onde estão




SÃO PAULO – No mundo corporativo, os chefes podem tanto ser o problema quanto a solução. Por serem os superiores imediatos, eles podem facilitar ou mesmo complicar bastante a vida dos profissionais.
No livro, ‘Como trabalhar para um idiota - Aprenda a Evitar Conflitos Com o Seu Chefe’, o autor organizou o mundo dos chefes em algumas subcategorias, avaliando cada perfil e dando algumas dicas de como lidar com eles.


Chefe Deus
Para John Hoover, o autor da obra, um primeiro tipo de chefe é o ‘chefe Deus’. “O chefe Deus é aquele que anda de ombros eretos, como se tivesse engolido um cabide, conhece sobre todas as coisas e acredita estar acima de todas as coisas — e pessoas”, explica.
Segundo o autor, não se sabe muito bem como esses líderes chegam a tal situação de auto-endeusamento, mas como regra geral avaliam suas qualidades de forma um pouco equivocada, se sentindo muito superior aos outros. Caso você trabalhe com um chefe que tenha esse perfil, é importante encontrar uma forma de convivência.
Em primeiro lugar, saiba que tentar competir com um chefe deus será a pior estratégia possível. Entre as dicas de Hoover, o profissional deve se certiticar de tratar seu chefe Deus da forma como ele quer ser tratado, seguir as regras dele e adotar pequena atitudes que mostram o quando você se importa com as necessidades do líder.
"Reconheça sua presença. Chefes deuses não pensam ser invisíveis. Não cometa o engano de ignorá-lo. Quando ele chegar na sala de reuniões ou na cafeteria, cumprimente-o verbalmente. Se não houver chance para isso no momento, encare-o e faça um movimento de cabeça para indicar que notou sua chegada", sugere.
Chefes maquiavélicos
Para o autor o grande objetivo do chefe maquiavélico é chegar no topo, ficar acima de todos. “Eles não se importam com quem têm de atropelar para chegar lá. Simplesmente se recusam a não terem aquilo que querem”, explica. Estar no topo da pirâmide é a única situação que faz os chefes maquiavélicos felizes.
Como satisfazer esses caras? “Alerte-o. Quando descobrir alguma coisa, conte a ele. Envie um e-mail ou mencione o assunto de passagem. Estando em constante competição com todo mundo, os maquiavélicos apreciam informações que possam ser úteis para eles”, explica Hoover.
Manter esse tipo de chefe muito bem informado parece ser uma grande arma. Mesmo que a informação pareça trivial, passe para frente. “Se ele sentir que você está sonegando informações, concluirá que está competindo com ele, e as coisas ficarão desagradáveis”.
Chefes masoquistas
Esse tipo de chefe é aquele que se elogiado, fica aborrecido. É aquele que faz com que tudo caminhe para o lado errado. A melhor forma de conviver com ele é não se envolver. “Não se envolva nas conversas negativas de seu chefe masoquista. Ouça de maneira respeitosa, mas não se deixe contaminar pela negatividade”, explica Hoover.
Chefes sádicos
Um exemplo clássico de um chefe sádico é aquele que toma uma atitude como pendurar na porta da sua sala, ou colocar emcima de sua mesa uma placa com os dizeres: “Quando eu quiser sua opinião, eu lhe darei”.
Dicas para lidar com esses líderes:
- Desenvolva meios de garantir ao seu chefe sádico que sua carga de trabalho é realmente opressora, mesmo que não seja;
- Quando um chefe sádico chama, atenda. Desobedecer a um chefe sádico, ou mesmo adiar suas respostas, dá a ele uma desculpa para retaliar;
- Não organize atividades no departamento de um chefe sádico. Mantenha-as ocultas e não as divulgue abertamente;
- Aja como se estivesse sempre ocupado. A ociosidade convida a punição na forma de cargas de trabalho exageradas.
Chefes paranóicos
Os chefes paranóicos também são bastante complicados e sua principal característica é acreditar que tudo e todos estão contra ele, inclusive você. “Trabalhar para um chefe paranóico pode ser uma ameaça real. Qualquer coisa que você faça, por qualquer razão, é uma tentativa de subverter seu chefe. É assim que ele pensa”, avalia Hoover.
Dicas de como ligar com eles...
- Mantenha suas atividades à vista. Você pode não pensar nisso, mas um chefe paranóico é capaz de considerar uma inocente conversa ao lado da máquina de café uma ameaça;
- Como com o chefe maquiavélico, envie cópias de tudo para seu chefe paranóico. Ele que diga quando você deve parar;
- Passe mais tempo com ele. É difícil um chefe paranóico imaginar que você está conspirando enquanto está diante dele;
- Compartilhe o conhecimento. Use termos e frases indicando que você não só divide com seu chefe paranóico todas as informações de que dispõe, como também faz o mesmo com o restante da organização;
- Compartilhe segredos. Revele a seu chefe paranóico alguns de seus pensamentos, dentro do razoável. Demonstrar sua confiança por ele o convidará a confiar em retribuição.
Chefes camaradas
São aqueles que querem ficar próximos dos funcionários, mas podem ser bastante irritantes por conta disso. Para Hoover, uma boa estratégia para lidar com esse tipo de líder é compartilhar informações com eles, convidá-lo para tudo e sempre enviar e-mails e outras correspondências para que ele saiba que não está sozinho.









sábado, 23 de junho de 2012

sábado, 16 de junho de 2012

O poder da liderança feminina

Mulheres... Enigmáticas, inteligentes, caprichosas, belas e produtivas. São capazes de administrar várias atribuições ao mesmo tempo. Cuidam das roupas e do desempenho escolar dos filhos, suportam a pressão no trabalho, são atenciosas e sedutoras com seus companheiros, sem deixar de lado a importante reunião de negócios no dia seguinte. Tudo isso sem deixar de ser eficientes e eficazes.
Sexo frágil? Talvez esse rótulo já esteja um pouco fora de moda. Pesquisas recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) demonstram que atualmente as mulheres brasileiras passam mais tempo estudando do que os homens, e que as empresas alocadas no Brasil admitem cada vez mais mulheres para cargos de liderança.
Dilma Rousseff, Luiza Trajano, Marina Silva, Tânia Nahuys e Chieko Aoki são apenas alguns exemplos de lideranças femininas proeminentes no cenário nacional. Prova de que a sociedade brasileira está cada vez mais suscetível e aberta para aceitar as mulheres no poder.
Abaixo menciono algumas características comportamentais importantes que marcam a essência da liderança feminina:
1 - Intuição - Sem dúvida alguma as mulheres são muito mais intuitivas do que os homens. Conseguem enxergar as "entrelinhas" dos problemas organizacionais, mesmo que estes não sejam explícitos.
2 - Sensibilidade - Geralmente as mulheres são mais suscetíveis aos problemas alheios, e consequentemente, têm maior sensibilidade no cotidiano de trabalho com seus liderados e stakeholders.
3 - Visão Sistêmica - Têm a capacidade de enxergar e agir sistemicamente, alinhando e implementado estratégias benéficas para a organização como um todo, e não somente para sua equipe e/ou departamento.
4 - Detalhista - Observa os detalhes que marcam o rendimento de suas respectivas equipes, sem perder a noção do todo.
5 - Paciência - O próprio extinto maternal das mulheres auxilia sobremodo as relações interpessoais com seu grupo de liderados, pois geralmente estas são mais pacientes em ensinar, desenvolver e cativar clientes e subordinados.
6 - Eficiência - Com grande capacidade de observar detalhes sem perder a praticidade, as mulheres possuem relevante facilidade em desenvolver e conduzir suas equipes a resultados importantes para as organizações.
Embora todos estes atributos façam das líderes mulheres profissionais cada vez mais preteridas e importantes no contexto nacional, pode-se dizer que nem tudo são flores. De acordo com o IBGE a remuneração dos homens no mercado de trabalho ainda é 30% superior em comparação com a arrecadação das mulheres. Preconceito? Machismo? Ou resquícios de uma época passada? Não importa, pois se analisarmos as barreiras e as dificuldades que as mulheres ultrapassaram nos últimos 30 anos no Brasil, facilmente podemos prever que muito em breve a remuneração no mercado de trabalho estará atrelada às habilidades e às competências individuais, e não mais se a pessoa é do gênero masculino ou feminino.
Sendo a liderança um fenômeno comportamental baseado na capacidade de influenciar grupos e pessoas, aproveito para citar uma frase do célebre Carlos Drummond de Andrade:
"Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer".
Persuasão - Acredito que este seja o grande segredo da liderança feminina evidenciada pelo magnífico poeta. Para vocês mulheres, indico que explorem ao máximo a capacidade de persuadir de maneira positiva, pois este adjetivo pode ser um diferencial no mercado de trabalho. Para nós homens o que resta é aplaudir, afinal elas já ficaram "escondidas" por muito tempo, e sem dúvida alguma têm muito a nos ensinar.

Autor:Romulo Gutierrez

terça-feira, 12 de junho de 2012

domingo, 3 de junho de 2012

DIA DO PROFISSIONAL DE GESTÃO DE PESSOAS - 3 de Junho

Parabéns aos profissionais de RH, o dia 3 de junho é dedicado a todos nós! Gerenciar pessoas não é tarefa fácil, e essa é a missão do Recursos Humanos. Lidar com conflitos, perceber as necessidades individuais e coletivas, fazer mediação entre os funcionários e a organização, além de acertar na contratação. Um boa leitura e uma semana para se apaixonar pelo Desenvolvimento Humano.
QUEM É O PROFISSIONAL DE RH?
Os últimos anos têm sido marcados por uma crescente valorização do papel dos profissionais de Recursos Humanos nas organizações.

Com as rápidas mudanças econômicas, políticas e culturais, as organizações vêm se dedicando a melhorar sua capacidade competitiva, incluindo alterações profundas em suas estratégias, além do uso crescente da tecnologia, na busca de alternativas apropriadas ao negócio e plano de desenvolvimento fundamentado.

A crescente globalização e competitividade servem de incentivo às empresas na busca por formas concretas e objetivas de adaptação às transformações do meio ambiente. Assim sendo, o profissional de RH precisa estar antenado com as mudanças e com as capacidades e habilidades para atuar nas novas estruturas empresariais. Ele precisa estar preparado para assumir desafios e seu objetivo maior deve ser atrair, reter e desenvolver talentos, visando preservar a auto-estima, a motivação e o estímulo dos colaboradores.

Nesse novo cenário, o profissional de RH passa a ser altamente valorizado nas empresas, que necessitam de visão estratégica para conduzir o negócio, tendo como foco principal seus colaboradores.

Hoje, a maioria desses profissionais é composta por mulheres, casadas, pertencentes à classe média. Quando analisamos o
perfil do profissional por formação escolar, notamos um grande número com ensino superior, tanto os homens quanto as mulheres, seguidas dos que possuem pós-graduação ou MBA. Assim, conclui-se que ambos os sexos são têm graduação elevada, porém vale ressaltar que as mulheres também se mantêm na liderança em nível de escolaridade.

Com relação ao
perfil do profissional de RH por idade, percebe-se que as mulheres têm uma atuação mais predominante na faixa entre 21 a 30 anos, havendo um equilíbrio entre os sexos entre 31 a 40 anos e, depois, percebe-se maior incidência de homens a partir dos 41 anos. Esse perfil coincide também com a ocupação de cargos estratégicos, que ainda são ocupados em sua maioria por homens, ainda que esta relação venha se modificando a cada dia.

Em relação ao nível hierárquico, nota-se que as mulheres têm mais destaque nas posições de consultoria, de analistas e de apoio, enquanto os homens se destacam nas posições de média supervisão, gerencial e de direção.

Quando lançamos um olhar interno sobre os dirigentes e especialistas em RH baseados em suas
competências e experiências na gestão de pessoas, percebemos o quanto este profissional deve estar preparado para atuar em um ambiente competitivo, tendo como principal desafio apresentar soluções que gerem vantagem competitiva para as empresas.
O profissional de Recursos Humanos que contrata os serviços da W3net, normalmente é um profissional que ocupa posição estratégica dentro das organizações, principalmente diretores e gerentes. Esse profissional mais do que executa atividades rotineiras e burocráticas. Ele possui
competências que contribuem para o desenvolvimento e reciclagem do capital humano das empresas, visando a sua plena capacitação e realização profissional num mundo mais competitivo e qualificado, contribuindo para o aumento da qualidade,
produtividade e competitividade.

Este profissional passa a ter uma posição extremamente estratégica e de destaque nas empresas, participando e opinando ativamente sobre os negócios, ações, estratégias e investimentos, apoiando os processos internos de mudanças e contribuindo para a melhoria do resultado. Ele deve buscar as melhores soluções no mercado, de acordo com o
perfil de sua empresa, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento intelectual e emocional de seus colaboradores, mantendo o nível de satisfação e propiciando um ambiente cada vez melhor para o desenvolvimento de seus talentos.
Autor: Wanice Almeida
Fonte: Comunicação e Marketing - W3net